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RPS Capital leva seus fundos ao investidor comum

Casa formada por gestores que cuidavam das fortunas das famílias Safra e Diniz passa a atuar no varejo e olha o Nordeste como mercado potencial Por Patrícia Raposo O mercado nordestino de investimentos tem atraído a atenção da RPS Capital. Responsável pela gestão das maiores fortunas nacionais – detém em sua carteira 36 dos maiores […]

Casa formada por gestores que cuidavam das fortunas das famílias Safra e Diniz passa a atuar no varejo e olha o Nordeste como mercado potencial

Por Patrícia Raposo

O mercado nordestino de investimentos tem atraído a atenção da RPS Capital. Responsável pela gestão das maiores fortunas nacionais – detém em sua carteira 36 dos maiores Family Offices do país – a gestora nascida em São Paulo tem enviado seus executivos com bastante frequência às capitais da região para visitar potenciais clientes e mostrar que , agora, também atua no varejo.

Essa movimentação ganhou força nos últimos meses. Desde o início deste segundo semestre os fundos da RPS, que estavam restritos aos grandes alocadores e investidores institucionais,  passaram a ser distribuídos pelas principais plataformas de varejo, como XP, Warren, BTG entre outras.

Priscila Brito e Gabriel Barros : visitas frequentes ao Nordeste/foto: RPS Capital

O RPS Total Return, o fundo multimercado é o carro-chefe da gestora. Com oito anos e quatro meses, do lançamento até julho de 2021, a rentabilidade acumulada é de 232,6%, ante 112,2% do Ibovespa e de 97,6% do CDI no mesmo período.

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Para estar nas plataformas de todos os grandes bancos, a RPS investiu muito em compliance. “Os grandes bancos observam muito a gestão de risco, a solidez das gestoras e a baixa rotatividade das equipes”, explica o economista chefe da RPS Capital, Gabriel Barros. “Desde nossa fundação, passamos por vários momentos de forte turbulência no mercado financeiro, com crises diversas. Temos um histórico vencedor para mostrar. E isso nos deixa prontos para o varejo”, acrescenta.

Paolo Di Sora, fundador da RPS Capital/foto: divulgação

A RPS Capital foi fundada em 2013 por Paolo Di Sora, que fazia a gestão do portfólio da família Safra. No ano passado, a gestora reforçou o time de sócios com a chegada de Daniel Vaz, que ocupava a mesma posição na Península, a holding de investimentos de Abílio Diniz e família.

As visitas ao Nordeste estão alinhadas com os planos de expansão. Com R$ 3 bilhões sob gestão nos sete fundos da casa, os singles family offices respondem por 57% desse capital, gestoras e segmento private, por 34% , e os 9% restantes divididos com outros tipos de investidores. A RPS quer que os investidores do varejo, no longo prazo, representem até um terço do volume total. A RPS Capital tem expectativa de fechar 2021 chegando aos R$ 5 bilhões sob gestão.

“O Nordeste é uma região com muito potencial. E como sabemos que é difícil para o investidor, em meio a tantas opções nas diversas plataformas, fazer sua escolha, buscamos o contato olho a olho para que ele possa não só conhecer nossos produtos, mas entender o nosso valor”, explica Priscila Brito, responsável pelo departamento comercial da RPS, que junto com o economista -chefe tem visitado vários investidores da região.

“Os pequenos investidores olham muito o retorno, mas deveriam olhar o risco que o fundo correu para entregar o resultado”, diz Gabriel Barros.

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