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Com R$ 125 mi privados, Recife terá novas placas turísticas e sensores contra alagamentos

Com duração de 20 anos, contrato prevê 42 mil placas de rua e 420 sinalizações turísticas
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Novos equipamentos urbanos terão soluções integradas, como sensores do nível da água para monitorar alagamentos de vias. Foto: Prefeitura do Recife/Reprodução

O consórcio All Space Imobi Placas de Rua Recife arrematou leilão e assumirá o fornecimento, implantação, gestão, operação e manutenção de placas toponímicas, turísticas e direcionadores de pedestres no município. Segundo a Prefeitura do Recife, que fez o anúncio esta semana, serão garantidos R$ 125 milhões em investimentos nos próximos 20 anos. Também está no pacote a implantação de sensores de nível de água, utilizados para transmitir informações sobre o acúmulo de água nas vias.

Os equipamentos, que são estratégicos em smart cities, serão instalados em 50 pontos da capital pernambucana e manterão comunicação direta com o Centro de Operações do Recife (COP), gabinete de onde é feito o monitoramento das ruas da cidade em dias de chuvas e em outras situações de crise. O contrato ainda prevê a implantação de 42 mil placas de rua, 420 sinalizações e 3.708 mil metros de direcionadores em todas as regiões da capital pernambucana.

O consórcio é formado pelas empresas All Space Propaganda e Marketing LTDA e Imobitarget Comunicação Visual LTDA e apresentou uma oferta de R$ 3.013.000,00, que serão pagos à prefeitura. Dos R$ 125 milhões previstos para investimentos, R$ 26,2 milhões serão aplicados em obras e R$ 84,5 milhões em custos de manutenção durante o período de contrato. O período para implantação dos equipamentos pode levar até sete anos, a partir da assinatura do contrato.

Placas são importantes para o turismo, mas têm difícil manutenção

O secretário de Planejamento e Gestão do Recife, Felipe Matos, explica que esses investimentos representam um alívio para a administração municipal, pois, em decorrência da capilaridade que têm em toda a cidade, esses equipamentos são de difícil manutenção por parte do poder público, especialmente por serem mais sujeitos a atos de vandalismo. Como a implantação e manutenção serão assumidas integralmente pela concessionária, a operação deles passará a ser feita sem onerar os cofres municipais.

“A concessão desses objetos representa um marco na história do Recife. A prefeitura fiscalizará o consórcio, cobrando a oferta de serviços à altura do que a população merece. Por outro lado, os recursos que até então a gestão municipal emprega na manutenção e conservação desses espaços deverão ser empregados em novos investimentos para a cidade”, explica.

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Ideia é que implantação e manutenção de placas viárias e de turismo sejam feitas sem onerar os cofres municipais. Foto: Ministério do Turismo/Arquivo

A gestão municipal argumenta ainda que, além de melhorar a rotina da população, a melhor identificação das ruas também contribui com o turismo, uma vez que a falta de orientação sobre nomes de ruas é um ponto crítico. Desde 2021, por meio do Gabinete do Centro do Recife (Recentro), novos totens com informações sobre rotas turísticas chegaram a ser instalados em áreas da região central.

Em 2015, por meio de uma iniciativa da Secretaria Estadual de Turismo, 68 placas trilíngues tiveram a instalação realizada em rotas estratégicas para o turismo, inclusive na orla da cidade, mas muitas já estão degradadas. Com a concessão feita agora pela prefeitura, a ideia é repor placas de mapas gerais, direcionais, monumentos, localização e Circuito da Poesia.

Concessões e PPPs no Recife devem viabilizar R$ 18 bi

A concessão é parte do programa Recife Parcerias, criado em 2021 com o objetivo de viabilizar investimentos em equipamentos públicos de forma ágil e desonerar os cofres municipais para que sejam alocados em investimentos públicos na cidade.

Atualmente, a iniciativa abrange uma carteira com oito projetos nos setores de infraestrutura urbana, infraestrutura social e sustentabilidade, com o potencial de viabilizar R$ 18 bilhões por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPP).

No início do mês, por exemplo, a prefeitura concedeu a administração de quatro partes da cidade para o Consórcio Viva Parques do Brasil. O contrato terá duração de 30 anos e inclui os parques da Jaqueira, Apipucos e Santana, na Zona Norte, e Dona Lindu, na Zona Sul. A previsão é de que sejam investidos até R$ 1 bilhão durante todo o período de concessão.

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