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PBGás anuncia plano de expansão de R$ 35 mi para polos turísticos e industriais

PBGás, gás, Paraíba
PBGás conta com rede de 380 quilômetros de gasodutos em 16 municípios. Foto: PBGás/Divulgação

A Companhia Paraibana de Gás (PBGás) anunciou investimentos de R$ 35 milhões para, até 2026, oferecer infraestrutura energética em regiões do estado que se destacam como polos turísticos e industriais. A expectativa é de aumentar uma carteira de clientes que atualmente conta com 32 mil pessoas e 39 indústrias usuárias, 35 postos de fornecimento de Gás Natural Veicular (GNV) e cerca de 380 quilômetros de gasodutos em 16 municípios. A maior parte desse crescimento foi registrada na última década, viés de alta que a empresa espera potencializar ainda mais de olho em seu papel estratégico na diversificação da matriz energética da Paraíba.

“A companhia chega aos 30 anos com avanços significativos no mercado do varejo. Hoje ultrapassamos a marca dos 32 mil clientes conectados ao gás canalizado nos segmentos residencial e comercial, veicular e industrial em uma curva ascendente, principalmente nos últimos anos”, celebra o presidente da companhia, Jailson Galvão, fazendo alusão aos anúncios de investimentos por ocasião do aniversário de 30 anos da PBGás, celebrado nesta semana.

Os aportes previstos para os próximos anos vão atender, por exemplo, o Polo Turístico Cabo Branco, em João Pessoa, projeto do Governo da Paraíba que destina 21 lotes para o desenvolvimento do maior complexo turístico planejado do Nordeste, com resorts, parque aquático, equipamentos de animação e estabelecimentos de comércio e serviços.

Outros pontos a serem contemplados são o município de Cabedelo e o Polo Industrial de Caaporã, na Região Metropolitana de João Pessoa. A companhia também prevê expandir sua rede de gás canalizado na capital e em Campina Grande, no Agreste.

Segundo o diretor técnico comercial da companhia, Fábio Mariz Maia, a primeira etapa do projeto de expansão deve ser desenvolvida nos próximos meses. “Para o ano de 2025 estamos focados em chegar ao Porto de Cabedelo atendendo ao Moinho Dias Branco e também aos resorts em implantação no Polo Turístico Cabo Branco”, adianta.

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PBGás, gás, Paraíba
Só na última década, 25 mil usuários passaram a contratar os serviços da PBGás, o que corresponde a 78% da atual carteira de clientes. Foto: Arquivo/PBGás

PBGás chega a 30 anos com papel estratégico na matriz energética do estado

A PBGás foi fundada em outubro de 1994 e teve suas operações iniciadas no ano seguinte, atendendo dez indústrias que funcionavam com gás fornecido pela Petrobras. Como empresa de economia mista, é formada por dois sócios: o estado da Paraíba, como acionista controlador, responsável por 75,5% das ações, e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, que é de capital privado e detém 24,5% do controle da empresa.

Segundo os executivos da companhia, o momento de maior expansão ocorreu na década mais recente, quando o foco passou a ser não só industrial, mas também nos mercados residencial e comercial. Só nos últimos dez anos, 25 mil usuários passaram a contratar os serviços da PBGás, o que corresponde a 78% da carteira de clientes que a empresa tem hoje. Também foi registrada, nesse período, a construção de 105 quilômetros de redes de gasodutos dos cerca de 380 quilômetros em operação atualmente.

Para o presidente Jailson Galvão, o trabalho da PBGás vem se valorizando em um período em que as questões socioambientais ganham cada vez mais importância, contexto que, segundo o executivo, demonstra o papel da companhia na diversificação da matriz energética aliada ao desenvolvimento econômico e sustentável da Paraíba, ao mesmo tempo em que impulsiona a PBGás a estar cada vez mais conectada com as demandas do presente e do futuro.

“O gás natural é, dentro da vertente da transição energética, um combustível alinhado com a questão da uma sociedade de baixo carbono, e que se incorpora a esses projetos turísticos modernos que se instalam, por exemplo, no Polo Turístico Cabo Branco. O gás natural é um aliado da sustentabilidade”, finaliza.

Leia também: Petrobras monitora ventos em alto-mar no RN com foco na energia eólica

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