Com painéis solares, AGU reduz conta de luz de R$ 3,5 mil para R$ 38,58

AGU expande utilização de energia solar fotovoltaica em suas unidades no Nordeste
AGU
Usina solar no prédio da PU/PB – João Pessoa/Foto: divulgação AGU

A Advocacia-Geral da União (AGU) está expandindo a utilização de energia fotovoltaica em suas unidades no Nordeste. A experiência bem-sucedida da usina instalada na sede da instituição em Brasília está sendo replicada em João Pessoa (PB) e em Aracaju (SE), pela Superintendência de Administração da 5ª Região (SAD5R).

Em João Pessoa, entraram em operação 150 painéis solares instalados no prédio da Procuradoria da União (PU/PB). A previsão é de que o sistema gere entre 10 e 14 megawatts-hora (MWh) mensalmente, resultando numa produção anual de cerca de 146,88 MWh. O custo atual mensal de energia elétrica na PU/PB gira em torno de R$ 3,5 mil e a projeção é que a fatura caia para R$ 38,58.

As outras unidades da AGU em João Pessoa, a Consultoria Jurídica da União e a Procuradoria Federal, serão atendidas via excedente de produção de energia, o que deverá resultar em redução mensal de R$ 2 mil a R$ 4 mil reais nas faturas de energia elétrica das unidades. Com a economia de energia, o investimento de R$ 197 mil feita no sistema fotovoltaico deverá ser recuperado em apenas três anos.

Já em Sergipe, o sistema instalado no prédio da Procuradoria da União (PU/SE) é composto por 86 painéis solares e deverá gerar em torno de 5 a 7,8 MWh mensalmente, resultando numa produção líquida anual de cerca de 55,4 MWh, de acordo com estimativas dos engenheiros da SAD5R. 

Atualmente, o consumo de energia elétrica mensal da PU/SE gira em torno de R$ 4,2 mil. Quando o sistema estiver em operação, a fatura poderá baixar para R$ 300 – uma economia de R$ 3,9 mil mensais, portanto. A AGU investiu R$ 143,5 mil no sistema, o que significa que em apenas dois anos o valor deve ser recuperado pela economia com a fatura.

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“Mas o valor dessas iniciativas vai muito além da economia financeira. O mais importante é o investimento em fontes renováveis de energia que se utilizam de recursos não esgotáveis da natureza”, destaca a superintendente de Administração da AGU na 5ª Região, Lúcia Carvalho. “Somos um país com grande potencial de fontes renováveis, e a radiação solar é apenas uma delas. Precisamos repensar as nossas atitudes para contribuir para um mundo mais sustentável. Em breve, estaremos inaugurando mais duas usinas em unidades da AGU no Nordeste, uma em Natal (RN) e outra em Ilhéus (BA)”, antecipa.  

Em franca expansão no país, a potência instalada em usinas solares no Brasil atingiu 14 gigawatts, segundo dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O patamar é equivalente à produção da Usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.

Pioneirismo da AGU

Inaugurado em fevereiro de 2019, o sistema instalado no Edifício-Sede III da AGU em Brasília foi pioneiro no setor público e é responsável por uma redução média de 20% na conta de energia do prédio. Com 840 placas solares, tem capacidade de geração de 281,40 quilowatts pico (KWp), correspondentes à energia gerada no período do dia com maior incidência solar. 

A instalação do sistema custou R$ 1,2 milhão, sendo R$ 1 milhão financiado via Programa de Eficiência Energética (PEE), e gera uma economia anual média estimada em R$ 170 mil. Além disso, o funcionamento da usina possibilita uma redução de 230 toneladas na emissão de dióxido de carbono (CO²) ao ano, o equivalente ao plantio de 1.848 árvores. 

“A AGU está empenhada com a sustentabilidade de suas instalações e dos processos de trabalho, sendo a ampliação das edificações que contam com placas solares um exemplo claro dessa iniciativa”, acrescenta a coordenadora-geral de Gestão Institucional e Sustentabilidade da AGU, Cristina Sisson de Castro Massini Joenck. “Há projetos para instalação futura de usinas fotovoltaicas em unidades da AGU em Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). Os custos econômicos e ambientais são constantemente acompanhados por meio do Plano de Logística Sustentável que a instituição elabora desde 2012, contribuindo para que medidas sejam tomadas de forma eficaz”, conclui.

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