Enel e Equinox se unem para gerar energia limpa

Energia gerada no Rio Grande do Norte alimentam unidades na Bahia.
eólica -RN
Foto: Sebrae-RN

Uma parceria com a Enel Brasil vai permitir a doação de energia limpa para alimentar a operação das duas plantas da Equinox Gold. A Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral (FBDM) e a Santa Luz Desenvolvimento Mineral (SLDM), unidades da Equinox Gold no interior da Bahia, passaram a consumir energia 100% renovável, gerada nas usinas eólicas Cumaru I e Cumaru V, localizadas no Rio Grande do Norte.

Com fornecimento de energia eólica assegurado pela Enel Brasil, a Equinox Gold terá redução de até 70% em encargos setoriais e custos de energia para as duas unidades, além de economia de, aproximadamente, R$ 40 milhões por ano. “Trata-se de um importante investimento na modalidade autoprodução. É um marco para nós e para o setor”, destaca o vice-presidente de Relações Institucionais e Licenciamento da Equinox Gold, Cesar Torresini.

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A iniciativa consolida a Equinox Gold na posição de destaque na adoção de práticas de mineração responsável, tornando-a a segunda empresa do setor a investir em energia eólica, no Brasil, e pioneira no segmento de mineração de ouro.

O contrato firmado com a Enel Brasil – operacionalizado pela Enel Trading, comercializadora da Enel no Mercado Livre – segue o modelo de autoprodução. Essa modalidade de negócio equipara o consumidor a um autoprodutor de energia, possibilitando que empresas consumidoras produzam energia renovável, principalmente a partir de fontes eólica e solar.

“Com o crescimento do Mercado Livre de Energia, as empresas têm buscado cada dia mais produtos que garantam economia e sustentabilidade. A autoprodução é um exemplo de solução que une esses pilares”, destaca Dario Miceli, responsável pelas atividades de Trading e Comercialização da Enel Trading.

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Redução de energia

A parceria com a Enel está integrada ao planejamento estratégico da Equinox Gold. “Ao longo dos últimos anos, estamos implementando iniciativas em nossas minas produtoras, com o objetivo de reduzir as emissões de GEE e os custos operacionais. Queremos alcançar o crescimento da produção, mas com a liderança em mineração responsável”, complementa a vice-presidente de Finanças e Administração, Angela Vasconcelos.

A companhia atua com a meta global de redução de 25% nas emissões de GEE até 2030, conforme Relatório de Ação Climática, divulgado no início de fevereiro, entre outras iniciativas para mitigar os potenciais impactos negativos de suas operações no clima.

Para isso, implementou processos para entender sua pegada de carbono, identificar oportunidades de melhoria e tomar medidas concretas para estabelecer uma estratégia abrangente de ação climática. Também segue avaliando novas oportunidades de contratação de energia, a partir de fontes sustentáveis, para as outras duas operações no Brasil, com início do fornecimento projetado para 2024. O objetivo é ampliar ainda mais os retornos ambientais dessa iniciativa.

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