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Pesquisa quer entender as empresas familiares do NE

As empresas familiares empregam 75% da mão de obra no País.
empresas familiares
Empresa familiar: pesquisa vai tentar entender melhor este universo/Foto: Pixabay

A Escola F, instituição voltada a estimular a governança entre empresas familiares, vai realizar uma pesquisa no Nordeste que pretende dar luz ao universo das empresas geridas por famílias da região. 

A pesquisa será feita considerando três fatores: a transição energética; a transição digital; e a participação das novas gerações na gestão e governança das empresas do Nordeste.

Analisando a transição Energética, a Escola F quer avaliar o impacto da mudança de matriz energética nos negócios e nas empresas familiares do Nordeste. A região é responsável por mais de 80% da geração eólica e solar do Brasil e quase 80% dos projetos em construção estão em algum estado do Nordeste, que tem hoje capacidade instalada de quase 30 gigawatts (GW), segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Sob o ponto de vista da transição digital, será verificado como as empresas familiares estão adotando a tecnologia digital em seus processos. A transição de gerações será analisada sob a luz dos desafios e oportunidades da convivência e sucessão dos herdeiros na gestão e governança das empresas.

A Escola F é liderada pelo médico Boris Berenstein com a participação dos consultores Antônio Jorge Araújo e Elane Cabral. Eles acreditam que os resultados do projeto podem beneficiar as empresas familiares e contribuir para o desenvolvimento do ambiente de negócios na região Nordeste.

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No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90% das empresas têm perfil familiar e respondem por mais da metade do PIB. Essas empresas empregam 75% da mão de obra no País.

No entanto, a longevidade dessas empresas sempre foi um desafio. Estudo do Banco Mundial, segundo revela que apenas 30% das empresas familiares chegam à 3ª geração e apenas metade disso, ou seja, 15%, sobrevivem a ela.

“Entender essas empresas e como elas se organizam na nova economia é importante para ajudar na sua longevidade e no ambiente de negócios do Nordeste”, atesta a consultora Elane Cabral.

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