Brisanet fecha terceiro trimestre com EBITDA de R$ 119 milhões

Os números do balanço comprovam o acerto da estratégia de investimentos e evidenciam a melhoria de margem decorrente de ações voltadas para redução de custos.
José Roberto Nogueira, fundador da Brisanet/Foto: reprodução
José Roberto Nogueira, fundador da Brisanet/Foto: reprodução

A provedora de internet cearense Brisanet registrou novo crescimento no terceiro trimestre (3T) de 2022. A receita operacional líquida da companhia cresceu 34% no 3T22 quando comparada ao 3T21, e 7% quando comparada ao 2T22. A empresa divulgou seu balanço na tarde nesta quarta-feira (16) e na tarde desta quinta-feira, a direção apresentará os resultados para os investidores, na B3 em São Paulo.

Em julho do ano passado, a empresa fez seu IPO e captou R$ 1,25 bilhão. Os recursos foram usados principalmente em investimentos de infraestrutura e no leilão do 5G. A telecom, que tem sede na cidade de Pereiro, no Cariri cearense, garantiu os dois lotes com lances de R$ 105 milhões para a região do Centro-Oeste e R$ 1,25 bilhão para o Nordeste.

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Os números do balanço comprovam o acerto da estratégia de investimentos e evidenciam a melhoria de margem decorrente de ações voltadas para redução de custos a partir de abril de 2022. O EBITDA do 3T22 alcançou R$118,6 milhões com margem de 46,6%, revelando um crescimento de 7,7 pontos percentuais quando comparado ao de 3T21.

Além disso, no 3T22, a companhia adicionou à sua base 63 mil clientes de forma orgânica, um crescimento de 6,4% sobre a base de junho de 2022. O relatório também aponta que, ao final de outubro, a Brisanet já estava presente em 153 cidades, entre elas, Recife e algumas na Bahia. Comparado ao 3T21, a Telecom ativou 43 novas cidades desde setembro de 2021.

A Brisanet conta com quase 27 mil km de infraestrutura de backbone (vias utilizadas para distribuir internet às demais redes) e mais de 59 mil km de cabos FTTH (fiber-to-the-home). No 3T22 foram adicionados 348 mil home passed (HP). Com isso, a infraestrutura de fibra óptica da Brisanet já passa na frente de 6 milhões de residências nordestinas.

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Resultados de outubro

No período, a telecom adicionou à sua base de clientes 19,8 mil assinaturas, totalizando 1.059.579 (um milhão cinquenta e nove mil quinhentos e setenta e nove) clientes em sua base. Apesar do cenário desafiador, a Brisanet continua sendo a empresa de maior crescimento orgânico de assinantes. A expectativa para os últimos 3 meses de 2022 é que haja um crescimento de 50 mil assinantes, aproximadamente. Já a rede de franquias Agility Telecom contabilizava 214.470 clientes e 90 franqueados.

Market Share

A Brisanet continua avançando nas capitais e regiões metropolitanas com market share em fibra de 51%, 62% e 70% em Natal, Maceió e João Pessoa, respectivamente, e acima de 18% em Fortaleza, onde a área horizontal foi concluída no início do ano e a área vertical está sendo feita sob demanda. Em Teresina e Aracajú, onde a Companhia entrou no segundo semestre de 2021, o market share já está acima de 12% no Piauí e acima de 17% em Sergipe (números de set/22).

Com 24 anos de mercado, a Brisanet é líder em market share de banda larga fixa na região Nordeste, segundo a Anatel. A companhia de telecom nordestina promove inclusão social e tecnológica e, atualmente, já atende em 153 cidades nos nove estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), totalizando mais de 1 milhão de assinantes com uma infraestrutura de rede firmada em seu próprio cinturão digital de fibra óptica.

Na ocasião do leilão do 5G, o CEO da Companhia, José Roberto Nogueira, disse que a expectativa é que a combinação das redes de fibra óptica com o sinal 5G leve a empresa a oferecer todas as novidades tecnológicas no campo de telecomunicações. “A capilaridade do Grupo Brisanet é fundamental para a implantação do 5G. Juntos, todos esses recursos possibilitarão o verdadeiro processo de inclusão digital das classes A-Z, uma vez que farão a logística de distribuição de centenas de serviços tecnológicos nas próximas décadas”, afirmou.

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