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PMEs querem consultorias financeiras no pós-pandemia

Agência EY As pequenas e médias empresas estão sentindo os efeitos da Covid-19, principalmente nas suas receitas e margens de lucro. O estudo global “A voz das PMEs: experiências bancárias e expectativas” – realizado pela consultoria EY com 5.698 PMEs em 16 países no segundo trimestre deste ano -, mostra que 74% dos entrevistados foram impactados negativamente […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Agência EY

As pequenas e médias empresas estão sentindo os efeitos da Covid-19, principalmente nas suas receitas e margens de lucro. O estudo global “A voz das PMEs: experiências bancárias e expectativas” – realizado pela consultoria EY com 5.698 PMEs em 16 países no segundo trimestre deste ano -, mostra que 74% dos entrevistados foram impactados negativamente pela pandemia. O cenário de agora em diante também é desafiador, com 78% dos entrevistados acreditando que a recessão global tornará difícil traçar planos futuros. 

Recursos governamentais e empréstimos de instituições financeiras forneceram um apoio essencial às PMEs – 51% acessaram os benefícios concedidos por governos, enquanto 42% pediram dinheiro emprestado (banco, subsídio do governo, ativos pessoais ou finanças). 

Além de juros baixos e concessão rápida de crédito, a pesquisa mostra que as pequenas empresas querem aconselhamento de seus provedores de serviços financeiros e estão dispostas a pagar por isso. Noventa e sete por cento têm interesse em receber um aconselhamento customizado em troca de compartilhar mais dados de seus negócios e 63% afirmam que podem pagar por consultoria. 

As empresas também estão dispostas a pagar por outros serviços como crédito rápido (38%), consultoria (32%), plataforma de software integrada (27%), desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis (25%) e funções de administração dos negócios (22%). 

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O estudo mostra também que, para manter os negócios operando, as pequenas empresas começam a olhar para provedores alternativos de capital. Elas mantêm, em média, relacionamento com duas instituições financeiras. Os bancos tradicionais ainda estão entre os principais fornecedores (63%), seguidos de fintechs (15%), grandes empresas de fora do setor financeiro (11%), bancos digitais (7%), big techs (3%) e outros (1%). 

Outro destaque é a importância dos canais digitais no atendimento às PMEs. O celular aparece em primeiro lugar (69%), seguido de internet banking (68%) e telefone (38%). Sobre o que pretendem continuar usando após a pandemia, o internet banking lidera com 67%, o mobile banking tem 63% e aplicativos de mensagens instantâneas têm 40%. 

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