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Porto do Itaqui alcança 2º melhor resultado de toda a sua história

Para 2025, o Porto do Itaqui projeta um crescimento de mais de 1 milhão de toneladas, com a meta de movimentar 35 milhões de tonelada
Porto de Itaqui Maranhão
Entre os recordes alcançados pelo Porto de Itaqui se destaca a movimentação de soja, com 13,74 milhões de toneladas em 2024. Foto: Porto de Itaqui/Divulgação

O Porto do Itaqui fechou 2024 com seu segundo melhor resultado de todos os tempos, com um volume movimentado de 34 milhões de toneladas, segundo dados do estatístico aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O ancoradouro registrou alguns recordes nesse ano – por exemplo a maior movimentação de soja de sua história – além de se reafirmar como a principal porta de entrada de combustíveis do país. Os números só ficaram atrás dos resultados de 2023.

“Crescemos na produtividade operacional em praticamente todas as categorias de cargas, incluindo granéis sólidos mecanizados e não mecanizados”, destacou o diretor de operações do porto, Hibernon Marinho.

Entre os recordes alcançados pelo Porto do Itaqui se destacam a movimentação de soja – que com 13,74 milhões de toneladas atingiu o maior volume já registrado no empreendimento na história – e o recorde de movimento de fertilizantes em um único navio que aconteceu em dezembro, quando uma embarcação chinesa trouxe aproximadamente 80 mil toneladas de fertilizantes.

Outros produtos que tiveram movimentações expressivas foram: fertilizantes, com 4,0 milhões de toneladas, equivalente a um crescimento de 12% em relação ao ano anterior; exportação de alumínio, que teve um aumento de 193%; além de outras cargas como carvão (+65%), clínquer (+20%), cobre (+11%) e calcário (+19%).

Além disso, em 2024 o porto iniciou a expansão do Terminal de Grãos do Maranhão, o Tegram – que recebe 97% de toda a produção de grãos da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) -. Essa obra deve receber aporte de R$ 1,5 bilhão em 18 meses. Também nesse ano, fez pela primeira vez um embarque de sorgo com destino para a Europa.

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Menos operação de milho em Itaqui

Entretanto, o porto teve quedas importantes, a principal delas foram as operações do milho, que devido a redução da safra nacional em 21,4 milhões de toneladas e outros fatores, movimentou 3 milhões de toneladas a menos que em 2023.

Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento do consumo interno do produto, graças a queda do preço do grão no mercado internacional, e a inauguração da maior biorrefinaria de etanol de milho da América Latina, em Balsas.

Essa refinaria fez com que mais de 1 milhão de toneladas do milho maranhense fosse absorvido, já que a dinâmica de exportação de milho foi transformada e grande fatia da produção, que antes era destinada à exportação, passou a ser processada dentro do estado, criando produtos como etanol e farelo de milho.

“A mudança representa um grande ganho para o Maranhão. Embora tenhamos exportado menos milho, fortalecemos cadeias produtivas locais, como a suinocultura e outras indústrias que utilizam farelo de milho. Isso fomenta a produção de etanol a custos mais competitivos e impulsiona diversas cadeias industriais do estado”, explicou o diretor.

Para 2025, o Porto do Itaqui planeja um crescimento de mais de 1 milhão de toneladas, esperando assim movimentar aproximadamente 35 milhões de toneladas. Essa expectativa é aumentada devido as previsões de supersafra de soja e pela expansão de outras cargas estratégicas, como fertilizantes e minerais.

“Estamos confiantes de que 2025 será mais um ano de avanços e superação. Nosso compromisso é continuar investindo em eficiência, sustentabilidade e inovação, fortalecendo nosso papel como o principal porto do Norte e Nordeste”, afirmou Hibernon.

Leia mais: Porto de Cabedelo fecha 2024 com recorde e consolidado em rota global

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