TechHub de Suape receberá financiamento para projeto de hidrogênio verde

Além do TechHub de Suape, foram selecionados na chamada bilateral Brasil-Alemanha, em Hannover, dois polos de desenvolvimento tecnológico no Brasil, um na Bahia e outro no Amazonas.
Suape em Hannover
Oziel Alves, representantes do TechHub, na Feira de Hannover/Foto divulgação Suape

O inovador TechHub, projeto desenvolvido no Complexo de Suape, por diversos atores em torno da produção do hidrogênio verde (H2V), foi selecionado pela chamada bilateral Brasil-Alemanha. O anúncio foi divulgado durante a Feira de Hannover, no norte da Alemanha, que será encerrada nesta sexta (21).

Além do TechHub de Suape, que será desenvolvido pelo Senai-Pernambuco, as aplicações vão se concentrar em mais dois polos de desenvolvimento tecnológico no Brasil: o Parque Senai Cimatec, na Bahia, e o Centro Verde de Hidrogênio de Balbina, no Amazonas. O objetivo é conectar projetos de transição energética em andamento, para aceleração de rotas tecnológicas e envolvendo empresas produtoras e consumidores , o chamados off-takers de hidrogênio verde.

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Na segunda etapa da chamada, quando serão feitas as apresentações dos projetos a serem trabalhados, será definido o reparte dos recursos. O montante disponível para os financiamentos é de R$ 21 milhões. no.

O que é o TecHub de Suape

Liderada pela CTG Brasil, uma das principais empresas de geração de energia limpa no País, em parceria com o Departamento Nacional do Senai, Senai Pernambuco e o Governo do Estado, a iniciativa do TechHub concentrará em Suape a implementação de projetos inovadores focados na produção, transporte, armazenamento e gestão de hidrogênio verde (H2V).

“Ser selecionado para participar de um projeto tão importante para a sustentabilidade no planeta é uma grande conquista para nosso complexo. É um caminho sem volta. O cuidado com o meio ambiente é uma das nossas prioridades e com a consolidação do TechHub, vamos empreender todos os esforços para nos tornar referência internacional na produção do combustível do futuro”, afirma o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot.

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Márcio Guiot
Márcio Guiot, presidente do Complexo Portuário Industrial de Suape/foto: divulgação

Os projetos selecionados vão ser submetidos a apreciação em julho, com resultado divulgado em setembro. As propostas escolhidas terão que ser desenvolvidas no prazo de 12 a 36 meses, com início previsto para 2024. A coordenação será realizada pelo Instituto Senai de Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“Vamos construir algo inovador, pioneiro e sustentável para o planeta. A ideia é transformar o Complexo de Suape em um laboratório vivo de pesquisa, desenvolvimento e inovação com foco no combustível sustentável, nos tornando uma matriz energética limpa, com imensa capacidade de produção, tanto para consumo próprio, quanto para distribuição para o Nordeste, outras partes do país e até exterior”, ressalta o diretor de Sustentabilidade do atracadouro pernambucano, Carlos Cavalcanti.

“Uma grande oportunidade para o Brasil, dado que temos a matriz energética mais limpa do mundo e uma capacidade impressionante de produção de hidrogênio verde para consumo próprio e para distribuição mundial”, avalia o diretor de Inovação e Tecnologia do Senai, Jefferson Gomes, que participa da feira em Hannover.

Suape
Suape ganha fôlego para avançar com projetos de hidrogênio verde/Foto: Suape/Divulgação

Parceria com Reino Unido

O Reino Unido é outro parceiro importante para o desenvolvimento de pesquisas e produção de hidrogênio verde. A largada para essa importante empreitada binacional foi dada, em março deste ano, durante a realização do Hydrogen Opportunities in Brazil, ocorrido em Londres, capital britânica.

Na oportunidade, o diretor-presidente da Suape, Marcio Guiot, e o diretor de Sustentabilidade da empresa, Carlos Cavalcanti, tiveram a oportunidade de apresentar o potencial estratégico de Suape e os projetos de H2V em andamento e previstos no complexo para uma plateia composta por empresários do setor de energias renováveis e pesquisadores da área.

“A conexão é fundamental para mapear as oportunidades em toda cadeia de valor do H2V e estabelecer parcerias com centros de pesquisa de energias renováveis do mundo”, pontua Carlos Cavalcanti.

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