I Feconorte irá fomentar economia criativa do Litoral Norte de Pernambuco

Por Etiene Ramos A primeira edição da Feira de Economia Criativa do Litoral Norte de Pernambuco (I Feconorte) chega com a proposta de conscientizar o poder público para as possibilidades de geração de renda e postos de trabalho da região a partir da cadeia da cultura.  A feira será realizada de 22 a 24 de […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Por Etiene Ramos

O pernambucano Mestre Zuza, de Tracunhaém, mostra que é possível viver da arte do barro – FOTO: Divulgação

A primeira edição da Feira de Economia Criativa do Litoral Norte de Pernambuco (I Feconorte) chega com a proposta de conscientizar o poder público para as possibilidades de geração de renda e postos de trabalho da região a partir da cadeia da cultura. 

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A feira será realizada de 22 a 24 de abril, no Paulista North Way Shopping, reunindo artesãos, artistas populares e outros atores do segmento em 12 barracas que serão compartilhadas por pelo menos duas pessoas das cidades de Paulista, promotora do evento, e também de Igarassu e Ilha de Itamaracá, que confirmaram participação. 

Ricardo Andrade, organizador da I Feconorte – FOTO: Divulgação

Para o organizador da I Feconorte, o historiador Ricardo Andrade, o retorno das atividades graças à vacinação contra a covid-19, favorece as vendas, beneficiando muita gente que ficou sem trabalhar durante a pandemia. Porém, ele ressalta a importância do evento para chamar a atenção do poder público sobre a economia criativa que, em Pernambuco, tem como grande vitrine a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que volta em julho, após uma parada obrigatória de dois anos por causa da pandemia.

“Estamos criando uma oportunidade para as autoridades lembrarem que por trás de cada artista existe uma cadeia da economia que precisa ser desenvolvida na região e agregada ao Turismo do Litoral Norte”, afirma Andrade.

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A I Feconorte vai formar rodas de diálogo para tratar deste e outros assuntos e ainda homenagear os 50 anos de trabalho do Mestre Zuza, artesão do barro nascido em Tracunhaém, município da Zona da Mata de Pernambuco, conhecido como celeiro de artesãos reconhecidos no Brasil e no exterior.

Presidente do Movimento Pró-Museu, criado em Paulista, em 2005, Ricardo Andrade vem mobilizando os institutos históricos e geográficos dos municípios para promoverem o patrimônio cultural como indutor do turismo – tema discutido no último sábado, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte pernambucano. Capitania hereditária mais antiga do que a de Pernambuco, Itamaracá é um destino de história e belezas naturais com grande potencial para atrair investimentos turísticos.

Começou a Fenearte, a maior feira de artesanato da América Latina

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