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Bolsonaro tem depoimento marcado para quinta-feira na PF

Mais uma vez, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com um pedido para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, permita o acesso às provas da investigação antes do depoimento do ex-presidente, marcado para esta quinta-feira (22/2), na sede da Polícia Federal, às 14h30, em Brasília. Segundo a defesa, é […]
O ex-presidente, Jair Bolsonaro, tem depoimento marcado na Polícia Federal para esta quinta-feira (21/2), na sede da Polícia Federal. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

Mais uma vez, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com um pedido para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, permita o acesso às provas da investigação antes do depoimento do ex-presidente, marcado para esta quinta-feira (22/2), na sede da Polícia Federal, às 14h30, em Brasília. Segundo a defesa, é preciso ‘garantir a paridade de armas no procedimento investigativo’.

Os advogados já haviam pedido outras duas vezes acesso aos autos depois que foi deflagrada a operação Tempus Veritatis, em 8 de fevereiro. Por sua vez, Alexandre de Moraes liberou o acesso aos mandados no segundo pedido. Depois, os advogados do ex-presidente pedira acesso às mídias digitais, como telefones, computadores e a delação do ex-ajudante ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, mas Moraes não autorizou. A reposta da defesa de Bolsonaro foi pedir o adiamento do depoimento.

De acordo com Moraes, que já negou dois pedidos de adiamento do depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal (PF), a defesa já teve acesso aos autos da investigação que apura tramas golpistas envolvendo ex-membros do governo e militares. Outros investigados da operação, incluindo dois ex-assessores do ex-presidente, também foram intimados a prestar depoimento na quinta.

A defesa alega que não teve acesso integral às diligências e provas reunidas nos autos, o que negou Moraes, em sua decisão, afirmando que os advogados de Bolsonaro tiveram acesso integral.

O próprio Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (21/2), em entrevista concedida à Rádio CBN disse que se tiver acesso ao processo vai falar, caso contrário deve permanecer com a mesma postura já apresentada pela defesa. “Se os advogados tiverem acesso até amanhã (quinta), obviamente que, eu vou falar”, disse o ex-presidente.

Portanto, a tendência é que Bolsonaro permaneça em silêncio como aconteceu no caso das joias árabes já cerca de dois anos.

Outros investigados também serão ouvidos nesta semana, tais como: General Augusto Heleno, Anderson Gustavo Torres, Marcelo Costa Câmara, Mário Fernandes, Tércio Arnaldo, Almir Garnier, Valdemar Costa Neto, Paulo Sérgio Nogueira, Cleverson Ney Magalhães, Walter Souza Braga Netto.

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