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Defesa de Torres aceita que ex-ministro receba visita de senadores

A defesa de Anderson Torres deu aval para que o ex-ministro receba visita de parlamentares na prisão. A manifestação dos advogados foi enviada hoje (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) após solicitação do ministro Alexandre de Moraes. Torres está preso desde 14 de janeiro, no Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar do Distrito Federal, […]
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foi preso na manhã de hoje (14) pela Polícia Federal (PF) e levado ao 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará

A defesa de Anderson Torres deu aval para que o ex-ministro receba visita de parlamentares na prisão. A manifestação dos advogados foi enviada hoje (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) após solicitação do ministro Alexandre de Moraes.

Torres está preso desde 14 de janeiro, no Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar do Distrito Federal, em função das investigações sobre os atos golpistas ocorridos no dia 8 daquele mês. Na ocasião, ele estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O inquérito no STF apura suposta omissão na contenção dos atos.

Na manifestação enviada ao Supremo, a defesa informou que autoriza a visita, mas seguindo a recomendação médica para que seja realizada em blocos de cinco parlamentares de cada vez. Os senadores enviaram uma petição ao Supremo para pedir autorização para visitar Torres.

“O ato de solidariedade demonstrado por 42 parlamentares, especialmente em uma conjuntura na qual o requerente sofre de profunda depressão, talvez contribua para sua convalescença”, afirmaram os advogados.

Na semana passada, Moraes determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informe se recomenda a transferência de Torres para um hospital penitenciário e se o batalhão da PM tem condições de mantê-lo no local.

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A decisão foi proferida após a defesa do ex-ministro atribuir a “lapsos de memória” a entrega de senhas inválidas do celular e do armazenamento em nuvem para a investigação da Polícia Federal (PF) que apura dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Segundo a defesa, devido à gravidade do quatro psíquico e os medicamentos que ele está tomando, é possível que “as senhas tenham sido fornecidas equivocadamente, dado o seu grau de comprometimento cognitivo”.

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