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Fiepe pede proteção para indústrias do Agreste e redução da alíquota de importação

A proteção das indústrias de confecção do Agreste de uma concorrência internacional desleal foi tema de reunião entre do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto e industriais reunidos na Federação dos Indústrias do Estado de Pernmabuco (Fiepe).  Natural de Caruaru e conhecedor do polo de confecção do Agreste, Gilson Machado garantiu no encontro que o […]

A proteção das indústrias de confecção do Agreste de uma concorrência internacional desleal foi tema de reunião entre do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto e industriais reunidos na Federação dos Indústrias do Estado de Pernmabuco (Fiepe). 

Natural de Caruaru e conhecedor do polo de confecção do Agreste, Gilson Machado garantiu no encontro que o assunto já havia sido discutido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e “está completamente abortada qualquer inciativa de estímulo à importação de produtos acabados de países como Coréia do Sul, Indonésia e Vietnã ou qualquer outro, tranquilizou.

Outra preocupação apresentada pelos industriais está relacionada à falta de matéria-prima para a produção industrial local. “Essa, sim, merece uma atenção especial quanto à possibilidade da redução de alíquotas para a importação, ainda que temporária. Desde o início da pandemia estamos com dificuldades para encontrar certos insumos ou esbarramos em preços proibitivos. O setor de plástico ou papel, por exemplo, tem sofrido com aumentos de 100% até 160% nos seus principais insumos”, destacou o presidente da entidade, Ricardo Essinger.

Segundo dados da Sondagem Industrial, elaborada pelo Núcleo de Economia da FIEPE, esse é um problema que tem atingido mais da metade dos empresários entrevistados, chegando a 53,7%. 

Pauta sempre defendida pela diretoria da FIEPE junto aos deputados federais e autoridades públicas, a sensibilização para aprovação das reformas Tributária e Administrativa foram temáticas abordadas também na oportunidade. “A indústria de transformação acabou ficando com a maior fatia no pagamento dos impostos. Atualmente, a nossa carga tributária chega a 44,8% e só a reforma pode equalizar isso”, destacou o diretor-financeiro da FIEPE, Felipe Coêlho.

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Na oportunidade, o ministro antecipou ainda alguns dos investimentos previstos para o Estado, como o complexo de lazer e turismo “Porto Novo Recife”, que contará com hotel-marina e centro de convenções e está sendo construído no Recife antigo por um grupo privado com financiamento do BNB. Também atualizou os empresários sobre obras como a duplicação da PE-408, a operacionalização do aeroporto de Caruaru e a adutora do Agreste.

Entre as pautas tratadas junto ao Governo Federal e apresentadas na ocasião, estão: um programa de REFIS com condições especiais para micro e pequenas empresas, o maior acesso a crédito nos bancos oficiais, mais incentivos para tecnologia e inovação do parque industrial, além da preocupação com as sucessivas altas do dólar, da inflação e dos derivados de petróleo.

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