SENAI e Stellantis irão desenvolver tecnologia para polo automotivo de Goiana

Desafio foi contemplado em edital do Programa Rota 2030. Ao todo, investimento no projeto soma R$ 1 milhão Da redação Com investimento superior a R$ 1 milhão, o Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) e o Grupo Stellantis deram início uma parceria inédita com foco na evolução tecnológica da indústria […]

Desafio foi contemplado em edital do Programa Rota 2030. Ao todo, investimento no projeto soma R$ 1 milhão

Da redação

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Com investimento superior a R$ 1 milhão, o Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) e o Grupo Stellantis deram início uma parceria inédita com foco na evolução tecnológica da indústria automotiva. A solução desenvolvida, após homologada, será disponibilizada, posteriormente, para toda a cadeia do setor.

Aprovado no programa Rota 2030 – programa do governo federal voltado ao desenvolvimento do setor automotivo-, o projeto consistirá no desenvolvimento de uma solução tecnológica capaz de aprimorar a execução do plano operativo de montadoras de automóveis.

Do orçamento previsto, R$ 625 mil serão oriundos do Rota 2030. O custo restante será compartilhado entre a Stellantis e as demais empresas participantes do projeto. Além da planta responsável pela produção dos modelos Jeep Renegade, Jeep Compass, Jeep Commander e Fiat Toro, situada em Goiana, participam duas sistemistas que atendem à empresa na localidade: a Componentes de Módulos Plásticos (CMP) e a Componentes e Módulos Automotivos (CMA).

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O desafio do ISI-TICs é desenvolver um software capaz de auxiliar na resolução de um desafio comum nas plantas automotivas que fabricam mais de um tipo de produto, como é o caso da fábrica pernambucana da Stellantis: a necessidade constante de ajustes no plano operativo para cumprir com a meta estabelecida de produção.

Fábrica da Stellantis em Goiana-PE/Foto: divulgação

“Vamos testar essa solução na fábrica da Stellantis, na CMA e na CMP para homologação e, depois, vamos disponibilizar para toda a cadeia automotiva brasileira. Assim, o projeto irá alavancar a eficiência de todo o setor”, explica o gerente de Negócios do ISI-TICs, Ernani Azevedo. O projeto será desenvolvido ao longo dos próximos 12 meses e reunirá tecnologias como inteligência artificial, aprendizagem de máquina, big data e análise de dados.

O desafio apresentado pela Stellantis foi um dos vencedores do último ciclo do edital Aliança Automotiva, uma das categorias previstas pelo Programa Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo (A3), o programa prioritário desenvolvido pelo SENAI Nacional dentro do Rota 2030. Nesta categoria, são contemplados desafios propostos pelas indústrias automotivas que também estejam presentes em toda a cadeia, o que possibilita a disseminação da solução desenvolvida. A parceria com um dos institutos mantidos pelo SENAI é uma das exigências do edital.

O projeto contará, ainda, com a participação da Maltic, startup pernambucana que atua junto à indústria tanto com consultorias em tecnologias de mercado quanto no desenvolvimento de soluções customizadas. Além de participar do co-desenvolvimento da solução, o papel da empresa será atuar como fornecedora da solução para toda a cadeia automotiva do País.

“A Stellantis é uma empresa voltada para a inovação e o futuro da mobilidade. Esta parceria soma talentos e competências, sendo capaz de acelerar e ampliar nossos resultados na busca de soluções inovadoras”, ressalta Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América Latina.

“O Instituto SENAI de Inovação é um parceiro que tem desenvolvido soluções de grande impacto”, afirma João Irineu Medeiros, responsável por Regulamentação e Compliance da Stellantis. “Estabelecer parcerias com instituições de alta capacidade de desenvolvimento é uma estratégia da Stellantis para acelerar a inovação, através da atração de competências. As parcerias representam a forma mais dinâmica e moderna de enfrentar os grandes desafios que a indústria da mobilidade tem que superar agora e no futuro”, acrescenta.

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