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Entre reduções e aumentos, Enel, Coelba, Cosern e Energisa ajustam tarifas

Reajustes de tarifas aprovados pela Aneel variam de -2,10% a +2,05% e atingem consumidores da Enel Ceará, Neoenergia Coelba, Neoenergia Cosern e Energisa Sergipe
Da Redação ME
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Reajustes aprovados para as quatro concessionárias do Nordeste entram em vigor no dia 22 de abril. Foto: Pixabay/Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (15) os novos índices tarifários para quatro distribuidoras de energia elétrica que atuam na região Nordeste. As alterações entram em vigor no dia 22 de abril e envolvem tanto reduções quanto aumentos nas tarifas, a depender da concessionária.

A maior redução foi autorizada para a Enel Distribuição Ceará, que atende cerca de 3,9 milhões de unidades consumidoras nos 184 municípios cearenses. O efeito médio para o consumidor será de -2,10%, com queda de -1,98% nas tarifas residenciais, -1,89% na baixa tensão e -2,84% na alta tensão. De acordo com a Aneel, a variação foi influenciada por custos com atividades de distribuição, transmissão, aquisição de energia e encargos setoriais.

Na Neoenergia Cosern, que abastece aproximadamente 1,61 milhão de unidades consumidoras em 167 municípios do Rio Grande do Norte, também foi aprovada redução tarifária. O efeito médio será de -0,32%, com impacto de -0,49% nas residências, -0,33% na baixa tensão e -0,30% na alta tensão. A redução reflete custos com transporte e componentes financeiros do último ciclo tarifário.

Tarifas aumentam na Bahia e em Sergipe

Já para a Neoenergia Coelba, que atende 6,77 milhões de unidades consumidoras na Bahia, foi autorizado um reajuste com efeito médio de 2,05%. A tarifa residencial subirá 1,78%, a baixa tensão 1,88% e a alta tensão 2,53%. Segundo a Aneel, os principais fatores foram variações nos custos de compra de energia, encargos setoriais e retirada de componentes financeiros anteriores.

No caso da Energisa Sergipe, distribuidora responsável por cerca de 870 mil unidades consumidoras no estado, também houve aumento. O efeito médio será de 1,16%, com alta de 1,43% na tarifa residencial, 1,38% na baixa tensão e 0,43% na alta tensão. O reajuste considera encargos setoriais, custos com transmissão e mudanças nos componentes financeiros definidos no processo tarifário anterior.

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As revisões anuais de tarifa fazem parte dos contratos de concessão e consideram fatores como investimentos realizados pelas empresas, custos operacionais e oscilações nos encargos regulatórios do setor elétrico.

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