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Neoenergia vai produzir H2V em Brasília

A Neoenergia produz H2V numa fábrica da Espanha desde 2022
Diretoria da Neoenergia recebe o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira na fábrica de H2V da empresa na Espanha. Foto: Divulgação

O Grupo Neoenergia anunciou que vai produzir hidrogênio verde (H2V) de forma “pioneira” numa planta em Brasília que vai entrar em operação em 2025. A companhia tem cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde de baixo carbono no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A multinacional é dona das distribuidoras de energia de Pernambuco – onde também possui uma térmica no Porto de Suape -, Rio Grande do Norte, Bahia, além da distribuidora do Distrito Federal.

A empresa informou também ter projetos concretos, em grau avançado de maturidade, que envolvem mais de R$ 500 milhões em investimentos na área de hidrogênio verde. A planta de H2V do Distrito Federal vai receber um investimento de R$ 30 milhões num projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que regula o setor.

Em construção, a planta de H2V de Brasília receberá energia de uma usina fotovoltaica de 150 quilowatts-pico (kWp), e vai ajudar no processo de descarbonização de segmentos ainda difíceis de reduzir as emissões de CO2, como transporte automotivo, a indústria de aço, de cimento, entre outras. A unidade brasiliense será um dos primeiros pontos de abastecimento de H2V veicular no País e será usado por ônibus e veículos leves.

A aprovação do marco legal do H2V, que ocorreu na semana passada pelo Senado, vai garantir mais segurança regulatória e jurídica, segundo o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui. “O Brasil já conta com a infraestrutura elétrica necessária para viabilizar esses projetos, assim como outros insumos essenciais, como energia renovável e água. Agora, com o avanço do PL, o País caminha para o estabelecimento de um ambiente jurídico e regulatório seguro para que as empresas possam avançar em seus planos de investimento e desenvolver este mercado no país”, afirmou Eduardo.

O Grupo Neoenergia produz H2V na planta

A planta da Neoenergia de Puertollano produz H2V na Espanha desde 2022. Lá, o hidrogênio verde é destinado a uma fábrica de fertilizantes nitrogenados. O Brasil é um grande produtor de alimentos e importa este tipo de produto. Na segunda-feira (24), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez uma visita a fábrica espanhola da companhia. Na ocasião, Eduardo Capelastegui reforçou o interesse da companhia em investir em hidrogênio verde e derivados no Brasil, fomentando o mercado nacional deste insumo.

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“Essa visita foi muito importante, pois além de conhecer o funcionamento da usina de hidrogênio aqui na Espanha, também garanti com o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, R$ 30 milhões para o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) pioneiro da planta de H2V que será inaugurada em Brasília”, disse o ministro Alexandre Silveira ao conhecer a unidade espanhola.

Ele lembrou também que a Neoenergia vai investir cerca de R$ 25 bilhões no País
nos próximos três anos, sendo R$ 10 bilhões apenas na Bahia. Ainda de acordo com o ministro, o governo federal estuda modelos no mundo inteiro para poder replicar plantas industriais de H2V no Nordeste brasileiro e a Iberdrola garantiu que vai participar desses investimentos.

A usina de Puertollano é composta por um parque solar fotovoltaico com capacidade instalada de 100 megawatts (MW), um conjunto de baterias de íon-lítio que pode armazenar 20MWh e um sistema de produção de hidrogênio verde por meio de eletrólise de 20MW. Tudo é feito a partir de fontes 100% renováveis. O hidrogênio só é verde quando é produzido a partir de energia renovável.

“A Neoenergia, assim como foi pioneira no Brasil em geração eólica há mais de 20 anos, será
também a primeira a liderar o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil. Outro diferencial da companhia para o H2V é que temos um pipeline robusto para geração de energia renovável, o que garante que nossos projetos já nasçam lastreados em fontes renováveis e complementares ao sistema”, argumentou o CEO da Neoenergia. A empresa foi uma das primeiras a anunciar metas audaciosas de redução das emissões de carbono.

A Neoenergia faz parte do grupo espanhol Iberdrola que atua no Brasil desde 1997. Presente em 18 estados e no Distrito Federal, seus negócios incluem as áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. As suas distribuidoras, Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Brasília (DF) atendem a cerca de 16,4 milhões de clientes, correspondendo a uma população superior a 37 milhões de pessoas.

No setor de geração, a Neoenergia possui 4,3 GW de capacidade instalada, sendo 88% de energia renovável. A companhia é dona de 3 mil km de linhas de transmissão que estão em operação; e 5,6 mil km em implantação.

A companhia apoia as seleções brasileiras femininas de futebol e o campeonato Brasileirão Feminino Neoenergia. Desde janeiro de 2021, integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 ( Brasil, Bolsa,Balcão) – que reúne companhias que possuem as melhores práticas de governança e sustentabilidade corporativa.

*Com informações do Grupo Neoenergia

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