Pernambuco chega a 200 MW de capacidade instalada para energias renováveis

Por Etiene Ramos Nesta quinta, 30 de setembro, Pernambuco passou a contar com capacidade instalada para produzir 200 MW de energias renováveis por geração distribuída. Essa é a energia gerada basicamente para autoconsumo, e 70% dela vem de projetos residenciais de energia solar, fonte que responde por 99% da geração distribuída no Nordeste. O restante […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Por Etiene Ramos

Nesta quinta, 30 de setembro, Pernambuco passou a contar com capacidade instalada para produzir 200 MW de energias renováveis por geração distribuída. Essa é a energia gerada basicamente para autoconsumo, e 70% dela vem de projetos residenciais de energia solar, fonte que responde por 99% da geração distribuída no Nordeste. O restante fica dividido entre geração eólica, termelétrica e de centrais geradoras hidrelétricas (CGHs). 

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Diretor regional da ABGD, Ananias Gomes, prevê crescimento cada vez maior da geração solar – Foto: Divulgação

Para o diretor da Regional Nordeste da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Ananias Gomes, Pernambuco chega um pouco tarde aos 200 MW, considerando que foi pioneiro na promoção do mercado da geração solar. Até setembro o Estado estava no 12o lugar no ranking nacional e em terceiro no Nordeste, atrás da Bahia e do Ceará. “Em comparação com o resto do país, poderia estar mais longe, porque foi o primeiro a realizar leilão de energia solar no Brasil e a lançar um programa de fomento, o PE Solar, em 2015. Mas temos que valorizar as conquistas, o Estado está avançando e a adesão é cada vez maior”, comenta.

Segundo Gomes, um grande impulso está vindo com a crise hídrica que elevou as bandeiras tarifárias e o preço da energia das distribuidoras. “A procura está aumentando tanto por pessoas físicas, quanto por empresas. É um movimento que vem acelerando a transição energética. Mais consumidores querem ter sua própria usina como proteção contra os reajustes. Olhando pela macroeconomia, se houver crescimento econômico vamos sofrer pressão por maior demanda de energia, que é a raiz da economia”, observa o diretor da ABGD.

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