O Nordeste superou apenas a Região Norte no saldo positivo de contratações com carteira assinada em janeiro de 2024, ficando atrás de Sul, Sudeste e Centro-Oeste, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os nove estados da região tiveram um saldo de 11.606 novos postos de trabalho efetivos, bem abaixo dos 67.218 do Sul, 57.243 do Sudeste e 40.026 do Centro-Oeste. O Norte teve 4.296.
Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Sul teve crescimento de 0,81%; Sudeste, 0,25%; Centro-Oeste, 0,99%; Nordeste, 0,15%; e Norte, 0,19% de expansão.
A Bahia liderou na região em saldo positivo de empregos em janeiro, com a criação de 4.821 postos efetivos de trabalho. Na sequência, vieram Pernambuco (2.292), Rio Grande do Norte (1.457), Ceará (1.264), Sergipe (777), Alagoas (773), Piauí (721) e Paraíba (332). Apenas o Maranhão registrou saldo negativo: -831.
Caged: números do Brasil
O Brasil fechou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos.O estoque total de trabalhadores celetistas apresentou crescimento de 0,39% em relação ao de dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos.
Das 180.395 novas vagas, os homens representaram 134.697 e as mulheres 45.720. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos com 89.523 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos.
Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o Novo Caged anotou saldo positivo de 1.564.257 empregos, decorrente de 23.422.419 admissões e de 21.858.162 desligamentos.
“Todo janeiro, em todos os anos, o comércio tem uma queda, uma transição. Outubro, novembro e dezembro são meses bons para o comércio e janeiro, às vezes fevereiro, tem uma queda. Esse é o comportamento do setor da economia”, observou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ele disse que o resultado de janeiro representa o dobro dos empregos gerados no mesmo mês em 2023, quando foram criados 90.177 postos de trabalhos.
Os dados do Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
* Com informações da Agência Brasil
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