A Margem Equatorial será tema do Oil & Gas Summit, que será realizado em Fortaleza, em novembro de 2025, para debater as oportunidades e desafios da exploração de petróleo e gás nesta área. A região abrange desde a foz do rio Oiapoque ao litoral norte do Rio Grande do Norte, englobando as bacias sedimentares da foz do rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Ali, a Petrobras já perfurou mais de 700 poços.
A região possui um potencial petrolífero relevante, segundo a Petrobrás, que ressalta descobertas recentes feitas por outras em regiões próximas a essa fronteira (Guiana, Guiana Francesa e Suriname).
Além do potencial da Margem Equatorial, o risco de as reservas do pré-sal estimadas possuírem menor volume de óleo recuperável do que o esperado, também motivam a Petrobras e o governo brasileiro a explorar novas fronteiras. A margem equatorial surge, então, como uma promissora alternativa para garantir a autossuficiência energética do país.
Os estudos da Petrobras indicam que a margem equatorial detém um enorme potencial. “Essa descoberta representa uma oportunidade única para o Brasil se consolidar como um dos maiores produtores de petróleo do mundo e evitar a dependência externa”, explica Carlos Logulo, organizador do Oil & Gas Summit.
Margem Equatorial é estratégica
A exploração estratégica dessa região, que se estende por mais de 3.000 km da costa brasileira, pode antecipar a data em que o país deixaria de ser importador de petróleo, prevista para 2034. “A margem equatorial pode ser o novo pré-sal, impulsionando a economia brasileira e gerando empregos em diversas regiões do país”, completa Logulo.
A exploração da margem equatorial, no entanto, não está isenta de desafios. “As grandes profundidades e as condições climáticas exigem tecnologias avançadas e investimentos consideráveis. Por isso, é fundamental que o governo e a indústria trabalhem em conjunto para desenvolver soluções inovadoras e garantir a exploração segura e sustentável dessa região”, explica.
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