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BNB reúne instituições parceiras para programar aplicações do FNE em Alagoas

Reunião do BNB acontece sexta-feira e define planejamento da distribuição dos recursos do FNE em Alagoas
Da Redação ME
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redacao@movimentoeconomico.com.br
Banco do Nordeste BNB
Reunião acontece na próxima sexta-feira e define planejamento da distribuição orçamentária dos recursos do FNE em Alagoas. Foto: BNB/Divulgação

Representantes do Banco do Nordeste (BNB) e das esferas governamentais e do setor produtivo se reúnem, na sexta-feira (18) para planejar a distribuição orçamentária dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para Alagoas em 2025. Administrado pelo BNB, o FNE é a principal fonte de recursos voltada para investimentos de longo prazo nos diversos segmentos econômicos da região.

De acordo com o BNB, o plano de aplicação do crédito é definido por meio de uma programação coletiva, que envolve instituições parceiras das três esferas governamentais e setores produtivos, prevendo valores para infraestrutura, pecuária, agricultura, agroindústria, comércio e serviços, turismo e pessoa física, por meio do crédito estudantil e para energia renovável, a ser realizado pelo BNB no estado, no próximo ano.

De acordo com o superintendente do Banco do Nordeste em Alagoas, Sidnei Reis, o encontro será importante para alinhar as estratégias de divisão do crédito de acordo com a necessidade dos setores beneficiados. “É um momento muito importante em que discutimos com o setor produtivo local e instâncias governamentais as principais áreas demandadoras de crédito e que precisam desse incentivo para alavancar o desenvolvimento econômico e sustentável do estado, direcionando os financiamentos para impulsionar as atividades que mais precisam, ou aquelas estruturantes e essenciais para esse desenvolvimento”, ressaltou.

Crédito do BNB

Além das demandas apresentadas pelos participantes do evento, a construção do plano de aplicação do FNE leva em conta preceitos legais para a destinação do crédito. Os segmentos considerados prioritários, que incluem os microempreendedores urbanos e rurais, agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais, micro e pequenas empresas e empresas de porte pequeno-médio, precisam ficar com o mínimo de 51% dos recursos do Fundo financiados no estado.

 Outra diretriz legal diz respeito à distribuição espacial desses financiamentos, garantindo que o mínimo de 70% seja aplicado em municípios integrantes de microrregiões classificadas como de baixa ou média renda. As políticas de aplicação do FNE são definidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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