Decisão sobre ETF do Bitcoin deve sair nesta quarta-feira

Por Sebastián Serrano* O prazo para a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) emitir uma decisão sobre o tão aguardado ETF do Bitcoin é nesta quarta-feira (10). Analistas e a mídia especializada estão certos de que a entidade realmente aprovará o primeiro fundo negociado em bolsa associado ao preço da principal criptomoeda do […]
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Bitcoin em destaque/Foto: Michael Wensch

Por Sebastián Serrano*

O prazo para a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) emitir uma decisão sobre o tão aguardado ETF do Bitcoin é nesta quarta-feira (10). Analistas e a mídia especializada estão certos de que a entidade realmente aprovará o primeiro fundo negociado em bolsa associado ao preço da principal criptomoeda do mercado na data, o que abrirá novas possibilidades de investimento e, inevitavelmente, expandirá o alcance e a adoção do ecossistema de criptoativos em diversas regiões. 

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Também há a expectativa de que essa ação reforçará a tendência de alta, que é ainda mais fortalecida pelo iminente halving do Bitcoin (a redução pela metade das recompensas aos mineradores e, portanto, a emissão de novos BTCs).

Portanto, não foi nenhuma surpresa que na última segunda-feira (08), após comentários na imprensa mundial apontando para “mais de 90% de chance de aprovação” do ETF, o preço do BTC ultrapassou novamente a barreira dos 47 mil dólares, subindo mais de 5% no dia. Inclusive, um dos ex-presidentes da SEC, Jay Clayton, disse à CNBC que a aprovação do primeiro ETF de Bitcoin para negociação nos EUA é inevitável.

Exigências para ETFS da Bitcoin

Há duas exigências técnicas para que os ETFs de Bitcoin comecem a ser negociados. A primeira é a aprovação dos documentos apresentados pelas diversas bolsas nas quais os ETFs seriam listados pela SEC. E, em seguida, a aprovação dos pedidos de registro de possíveis emissores por cada órgão regulador. Todos os tipos de empresas de gestão de ativos, desde a BlackRock e a Grayscale, até a Invesco, a Ark Invest ou a VanEck, estão aguardando a resposta oficial da SEC, depois de terem passado por toda a burocracia necessária para operar esse tipo de produto financeiro.

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Entretanto, essa mudança não se limitaria apenas ao ecossistema das criptomoedas. A aprovação desse tipo de produto, que permite que os ativos subjacentes sejam tokenizados para negociação, pode mudar todas as áreas de finanças, o mercado de ações e os investimentos, principalmente os de natureza corporativa.

Vale lembrar que um ETF de Bitcoin é um fundo negociado em bolsa que usa o preço do BTC como referência. Ele funciona de forma semelhante aos fundos tradicionais, mas em que o provedor do ETF possui Bitcoin e emite ações que representam propriedades fracionadas dessas criptomoedas. Isso permite que os investidores possam negociar de acordo com o preço do Bitcoin e aproveitar suas possibilidades financeiras sem a necessidade de comprar, armazenar ou gerenciar criptomoedas diretamente.

A novidade traz algumas vantagens em termos de acessibilidade e diversificação (não é necessário entender a tecnologia da blockchain subjacente, nem lidar com a custódia de BTC), liquidez (são facilmente negociáveis no mercado de ações) e regulamentação (como são controladas por agências estatais e reguladoras, oferecem um certo nível de “proteção”).

Tudo isso cria um momento muito empolgante para o ecossistema, e é algo que estamos aguardando com grande expectativa na Ripio. Notícias como essa geram grande interesse e novas ondas de adoção, e estamos prontos para acompanhar a chegada dessas empresas e indivíduos à nova economia digital. Fazemos isso há mais de 10 anos e continuamos otimistas em relação ao mercado cripto em 2024.

*Sebastián Serrano é CEO e cofundador da Ripio.

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