BNB fecha semestre com contratações recordes de R$ 21 bilhões

Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, os resultados do BNB nos seis primeiros meses superaram as próprias metas internas em R$ 1 bilhão.
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Paulo Câmara, presidente do BNB/Foto: BNB

O Banco do Nordeste (BNB) anunciou nesta sexta-feira, que só nos primeiros seis meses deste ano, contratou R$ 21,3 bilhões, em toda sua área de atuação, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Foi o maior volume registrado na história do banco em um primeiro semestre. O segundo melhor resultado foi em 2022, com R$ 15,8 bilhões contratados. Na comparação entre os dois períodos, o crescimento foi de 34,8%.

O setor de energia e logística levou a maior parte da verba: R$ 6,5 bilhões. O segundo setor que mais alavancou foi a agricultura, com R$ 5,1 bilhões, seguida da pecuária, com R$ 3,3 bilhões, e indústria, com R$ 2,4 bilhões. Neste ano, o crescimento dos financiamentos para o setor industrial foi de 73% sobre o ano passado. Comércio, com R$ 1,9 bilhão; serviço, com R$ 1,7 bilhão, e agroindústria, com R$ 178 milhões, vêm na sequência.

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Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, os resultados do BNB nos seis primeiros meses superaram as próprias metas internas em R$ 1 bilhão. “Sabemos que esse momento é de reconstrução da economia. Houve um esforço coletivo para melhoria de processos e avaliação de propostas. Com isso, tenho a certeza de que estamos impactando o desenvolvimento de nossa área de atuação e a vida das pessoas’, afirma.

Recorde em Pernambuco

As contratações do FNE em Pernambuco, durante o primeiro semestre de 2023, também somaram o maior volume da história do Banco do Nordeste no estado: R$ 3,1 bilhões financiados. Com R$ 1,15 bilhão a mais que no mesmo período do ano passado, a alta foi de 58,6%.

Na mesma comparação, o setor que apresentou maior crescimento nas contratações foi a indústria. A alta de foi de quase 130%, passando de R$ 267 milhões para R$ 612 milhões. A agroindústria, bastante forte no estado, também apresentou alta (84%) fechando o semestre com R$ 55 milhões contratados.

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Segundo o superintendente estadual do BNB em exercício no estado, Marcílio Morais, o crescimento no crédito foi impulsionado pela atuação das equipes do Banco em contato com os setores produtivos. “Houve um grande envolvimento de todos em conversar e conhecer as necessidades de cada negócio. Conseguimos esse resultado muito satisfatório em aplicar 10% a mais do que a nossa própria meta. Isso demonstra toda a dedicação do BNB em apoiar a economia pernambucana ”, afirma.

O FNE é a principal fonte de recursos do BNB. “Esses números demonstram a atenção que o Banco do Nordeste confere a todos os setores pensando de forma estratégica na recuperação consistente da economia. Apoiamos a infraestrutura para atrair novos negócios, a indústria para ofertar insumos para o mercado e no agronegócio para produção de alimentos no meio rural”, explica o presidente do BNB, Paulo Câmara.

Projeções do BNB

A previsão de contratação do BNB em 2023, somente com o FNE, é de R$ 38,85 bilhões. Desse total, R$ 9,14 bilhões devem ir para Bahia, R$ 5,43 bilhões para o Ceará e R$ 5,28 bilhões para Pernambuco. As contratações com FNE em 2022 somaram R$ 32,25 bilhões. Junto a outras fontes de recursos, o BNB injetou na economia de sua área de atuação um total de R$ 49 bilhões.

O Banco do Nordeste é a maior instituição financeira de desenvolvimento regional da América Latina. Com 292 agências, está presente em mais de dois mil municípios de sua área de atuação, que abrange os nove estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. O BNB tem como principal fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). As políticas de aplicação do FNE são definidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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