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Índice de Concorrência dos Municípios (ICM) coloca o Recife entre as cidades mais competitivas para a atração de novos negócios

O ICM é medido anualmente pelo Ministério da Economia; Recife avançou 66 pontos com relação a 2021
Recife
O Invest Recife e o CredPop Recife são alguns dos programas fizeram a cidade obter essa pontuação no índice. Foto: Pixabay

A cidade do Recife tem o melhor ambiente de negócios do Nordeste e é a quarta cidade mais competitiva do país, de acordo com o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), elaborado pelo Ministério da Economia, com dados referentes ao ano de 2022. Com 583,62 pontos, a capital pernambucana também ultrapassou as médias nacional, de 473,92, e do Nordeste, que ficou em 480,53. No Brasil, o Recife fica atrás apenas do Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Ponta Grossa (PR).

Em relação ao levantamento anterior, realizado no ano passado, com dados de 2021, a pontuação do Recife teve um crescimento de 66,02 pontos, passando de 517,6 para os atuais 583,62. O ICM avaliou 119 cidades em todo País. O Nordeste foi a região com maior número de cidades inseridas na pesquisa – um total de 23 cidades, que abrigam 41% da população, incluindo as nove capitais. Em Pernambuco, foram analisados os dados das cidades mais populosas do Estado: Recife, Jaboatão dos Guararapes (530,85 pontos); Paulista (528,38 pontos); Caruaru (467,26 pontos); Olinda (446,18 pontos) e Petrolina (437,29 pontos).

Sobre o ICM

A avaliação feita no ICM é transversal e inclui nove itens, considerados como fundamentais ao desenvolvimento e equilíbrio das cidades. O estudo, que afere o ambiente concorrencial e regulatório no Brasil, demonstra a eficácia dos investimento da gestão municipal para a melhoria do ambiente de negócios e de desburocratização de processos – fatores que facilitam a atração de novos investimentos e resultam na ampliação de geração de emprego para a população.

No tópico “Empreendendo no Município”, que avalia o ambiente de abertura de empreendimentos e o tratamento econômico que é conferido a esses estabelecimentos após o início de suas atividades, a capital pernambucana avançou 3,22 pontos, passando de 71 no levantamento anterior, para 74,22 agora. Em relação à “Infraestrutura do Município”, indicador que avalia questões relacionadas a sistema viário, vias de pedestres, transporte coletivo e conectividade, a cidade marcou 60,4, ante 52,6 da pesquisa de 2021.

Na análise da carga tributária, o Recife avançou 12,32 pontos, passando de 46,3 em 2021 para 58,62 atualmente. No item “Liberdade Econômica”, que avalia, classificação de risco, isonomia, inovação e a consolidação regulatória, a cidade passou de 30,9 (2021) para 43,69.

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Mas o item em que a cidade mais avançou foi “Qualidade da Regulação Urbanística”, que avalia o acesso e a transparência dos procedimentos necessários ao licenciamento na gestão urbanística. O indicador do Recife deu um salto de 26,42 pontos, saindo de 32,9 para 59,32.

Recife

A facilitação para obtenção de licenças, a inovação digital dos procedimentos necessários para quem empreende, o programa de concessões de parcerias públicas-privadas, o Invest Recife e o Programa Crédito Popular do Recife (CredPop Recife) são alguns dos aspectos que contribuíram para o resultado do ICM da capital pernambucana.

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