A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae firmaram, nesta quarta-feira (17), um Acordo de Cooperação Técnica visando o aumento da competitividade dos pequenos negócios industriais, com foco nos pilares de produtividade e inovação, encadeamento produtivo, internacionalização, economia de baixo carbono e ESG. Com a parceria, as instituições vão unir esforços para atender as micro e pequenas empresas, promovendo ações de relacionamento e articulação.
O primeiro plano de ação deste acordo terá a atuação conjunta com o Sosa, instituto que integra e fomenta startups em Israel e tem escritórios nas maiores capitais do mundo. A iniciativa prevê a aproximação de grandes empresas internacionais com startups brasileiras a partir de grandes desafios e demandas tecnológicas. Outra frente prevê a capacitação virtual para 900 participantes e a residência para um grupo de 21 empresas até 2025.
O mapeamento de tecnologias também está entre as iniciativas incluídas pela cooperação entre CNI e Sebrae. As metas incluem a criação de um mapa das tecnologias inovadoras das startups brasileiras e dos Institutos Científicos e Tecnológicos (ICTs); o cadastramento das tecnologias inovadoras mapeadas em uma plataforma internacional de gestão da inovação; e o aprimoramento de software para inserção das informações das startups brasileiras na plataforma de gestão da inovação internacional.
“Esse acordo abraça o sistema industrial como um todo a partir das verticais da inovação, da competitividade, da ESG e da internacionalização dos pequenos negócios. Vamos colocar as empresas brasileiras na fronteira da tecnologia”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante a assinatura do acordo que aconteceu dentro da terceira edição do Fórum Encadear, em São Paulo.
Também está na mira do acordo o posicionamento do Sebrae em mercados internacionais, com a abertura de um escritório para os times do Sebrae e da CNI em Nova Iorque (EUA). Além do suporte para entidades do ecossistema mapearem as tecnologias com a sua inserção na plataforma de gestão da inovação internacional. Para tal, espera-se capacitar 30 startups nas metodologias utilizadas no projeto até 2025. “Queremos levar inovação aberta aos pequenos negócios de todo o Brasil. Fazer com que a indústria nacional possa gerar a inovação que permita a elas competir em nível global”, disse o presidente da CNI, Robson Braga