Por Kleber Nunes
Novidade na disputa pelos ativos do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), o consórcio formado pelo grupo pernambucano Conepar e pela filipina ICTSI anunciaram, de forma genérica, a implantação um “shopping de infraestrutura”, caso vençam o leilão para ocupar a área que pertence ao EAS, que está em recuperação judicial. O empreendimento teria como objetivo “criar valor ao Complexo Industrial e portuário de Suape” e prepará-lo para receber novas demandas do mercado.
Em nota enviada ao Movimento Econômico, as empresas informam que a ideia é de um projeto que prevê múltiplos empreendimentos que formem um cluster não só na área de infraestrutura, mas que também atendam os setores industrial, logístico, de energias renováveis e de comércio exterior. Segundo a Conepar e a ICTSI, o projeto está sendo pensado dentro do conceito “Green Port”, que integre o terminal marítimo à retroárea do complexo. O ICTSI é o atual operador do Tecon-Suape.
“A oferta de serviços de valor agregado na utilização da área viabiliza a maximização da contribuição para o processo de recuperação judicial em curso, dada a importância da venda de ativos para os credores do EAS através da oferta proposta. A iniciativa buscará atrair novos projetos na hinterlândia de Suape, e ser um grande gerador de empregos e multiplicador de renda e negócios”, diz o comunicado das empresas.
Com a proposta, a Conepar e a ICTSI, caso vençam o leilão judicial, esperam criar uma “integração planejada do primeiro, segundo e terceiro níveis portuários”. O consórcio diz que aposta nesse modelo para ser o “acelerador do desenvolvimento econômico e social de Pernambuco a partir do Porto de Suape”.
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