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Inflação oficial medida pelo IPCA chegou a 1,62% em março

É a maior taxa para o mês de março desde a implantação do Plano Real A inflação oficial do país medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 1,62% em março. Divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador foi maior que o de fevereiro deste ano […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

É a maior taxa para o mês de março desde a implantação do Plano Real

Os Transportes tiveram maior peso na alta da inflação de março – FOTO: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A inflação oficial do país medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 1,62% em março. Divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador foi maior que o de fevereiro deste ano (1,01%) e do que o registrado em março de 2021 (0,93%).

A taxa é a maior para um mês de março desde que o Plano Real foi implementado, em 1994. No acumulado do ano, o IPCA alcança a taxa de 3,20%. Em 12 meses, o acumulado já está em 11,30%, índice superior aos 10,54% de fevereiro.

Os transportes foram os maiores responsáveis pelo resultado da inflação de março, com alta de 3,02% no mês. A taxa foi puxada pelo aumento dos combustíveis, que tiveram aumento de 6,70% no período. A gasolina foi o item de maior impacto no IPCA de março (6,95%).

Mas não foi sozinha. Outros combustíveis também tiveram seus preços elevados: óleo diesel (13,65%), gás veicular (5,29%) e etanol (3,02%). Houve aumento ainda em itens como transporte por aplicativo (7,98%), seguro voluntário de veículo (3,93%) e conserto de automóvel (1,47%). 

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Na sequência, vieram os alimentos, com alta geral de 2,42%. Os maiores impactos foram registrados no tomate (27,22%), cenoura (31,47%), leite longa vida (9,34%), óleo de soja (8,99%), frutas (6,39%) e pão francês (2,97%). A refeição fora de casa subiu 0,65%.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, só houve queda nos preços relativos à Comunicação (-0,05%). Os demais registraram aumentos: vestuário (1,82%), habitação (1,15%), saúde e cuidados pessoais (0,88%), despesas pessoais (0,59%), artigos de residência (0,57%) e educação (0,15%).

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