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Com sanção da LCD, indústria terá acesso a crédito mais barato

A LCD estimulará venda dos títulos, porque, para pessoa física, o Imposto de Renda será 0 e, para pessoa jurídica, será reduzido de 25% para 15%
indústria Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD)
Limite de emissão da LCD será de R$ 10 bilhões anuais, com redução da cobrança de imposto para pessoa jurídica. Foto: Agência Brasil/Arquivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (26) a lei que cria a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD). O título de renda fixa, sujeito a isenção tributária para pessoa física, tem o objetivo de financiar investimentos em infraestrutura na indústria brasileira. 

A LCD poderá ser emitida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelos bancos de desenvolvimento autorizados pelo Banco Central, que poderão emitir até um limite de R$ 10 bilhões anuais com o papel. O projeto apresentado pelo governo federal que institui a LCD foi aprovado neste ano pelo Congresso Nacional. 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, explicou que a LCD vem complementar dois outros títulos de crédito já existentes: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), que também são emitidas pelo setor privado para financiar atividades nesses setores.

“Já existe a letra de crédito para agricultura (LCA), a letra de crédito imobiliário (LCI) e agora temos a letra de crédito para o desenvolvimento, para a indústria. A vantagem disso é que é dinheiro mais barato e não é dinheiro do governo, é dinheiro do mercado”, afirmou.

“Passamos a ter então a LCD, que é para o desenvolvimento. Ela contempla a indústria, comércio e serviços e será emitida pelos bancos de desenvolvimento. O principal é BNDES”, disse o vice-presidente. 

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Imposto para a LCD

Segundo Alckmin, a LCD vai estimular a venda dos títulos, porque, para pessoa física, o Imposto de Renda será zero em para pessoa jurídica, o imposto será reduzido de 25% para 15%.  

“Esse benefício é diretamente para o tomador, nada para o banco. Então, o tomador do empréstimo, a indústria principalmente, mas também o comércio serviços, ele terá um crédito mais barato, provavelmente ficará entre 1% e 1,2% a 1,3% mais barato”, disse Alckmin.

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