Corte na Selic gera divergência entre economistas

A Selic pode cair mais e isso não teria relação com a situação fiscal do Brasil
alta da inflação - IPCA IBGE
Foto: Pixabay

O Boletim Focus, que é elaborado semanalmente pelo Banco Central, gerou discordância na sua divulgação de ontem. O ponto foi a expectativa de corte na taxa Selic.

A Selic é a principal ferramenta que o Banco Central tem para controlar a inflação. Por isso, quando a economia está aquecida e os preços começam a subir a ponto de minar a meta de inflação, a Selic é elevada. Com juros mais altos, fica mais caro tomar crédito – e não só para os consumidores, como também para as empresas e o próprio governo. Isso desestimula o consumo e ajuda a controlar os preços.

E na edição desta segunda-feira (03) do Focus, a projeção da Selic subiu de 10% para 10,25%, sugerindo apenas mais um corte na taxa de juros este ano. André Perfeito, ex-economista chefe da Necton Investimentos, que agora segue carreira solo, reagiu em seu boletim diário apontado que há chances de novos cortes na taxa básica de juros este ano.

Para ele, os economistas da Faria Lima (avenida em São Paulo que é o endereço das principais empresas que atuam no mercado financeiro nacional) erraram no ano passado ao afirmar que a Selic fecharia o ano em 8% e vão errar este ano ao projetar que a Selic fechará 2024 em 10,25%.

Selic x EUA

André Perfeito acha que a Selic pode cair mais e isso não tem relação com a situação fiscal do Brasil ou com uma “pretensa menor credibilidade do Banco Central”. O motivo é externo.

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Ele acredita que os Estados Unidos podem iniciar corte dos juros no segundo semestre. E se os juros começarem a cair nos EUA, o dólar irá se enfraquecer, fortalecendo o Real, que tende a segurar a inflação.

“O problema é que se criou um pânico fiscalista no Brasil que me parece muito exagerado. Se é verdade que o Brasil vai crescer mais que se projetava também é verdade que vai se arrecadar mais que se projetava tornando a equação fiscal menos dramática”.

Planos de saúde

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai definir, hoje, em Reunião Extraordinária da Diretoria Colegiada (DICOL), o índice de reajuste para os planos com contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O percentual é o teto válido para o aumento desse tipo de contrato, que abrange 8,7 milhões de usuários, ou seja, 17,2% dos 51,1 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. No ano passado, o teto estabelecido pela Agência foi limitado a 9,63%.

Rei Charles III

Na próxima quinta-feira, a vice-embaixadora do Reino Unido, Melanie Hopkins, e a diretora de Relações Governamentais e Comércio do Consulado Britânico em Recife, Larissa Bruscky, comandam o evento de celebração do aniversário do Rei Charles III no Recife.

Condic

A 126ª Reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), que acontece na manhã desta terça-feira, vai revelar os investimentos que estão chegando a Pernambuco.

Rede Gestão

O projeto Pernambuco em Perspectiva, da Rede Gestão, traz para o Recife o ex-senador, ex-ministro da educação e ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque. Ele fala para convidados na noite de hoje sobre “Educação como fator vital de competitividade para Pernambuco”.

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