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Alepe inicia restauração do Museu Palácio Joaquim Nabuco, que será amarelo e custará R$ 24 milhões

As obras no antigo prédio em que funcionava o plenário da Alepe começam em dezembro e têm previsão de conclusão em 18 meses
O prédio do Museu Palácio Joaquim Nabuco, da Alepe, terá a coro original recuperada. Sai o azul e entra o amarelo
O prédio do Museu Palácio Joaquim Nabuco, da Alepe, terá a coro original recuperada. Sai o azul e entra o amarelo

A paisagem da Rua da Aurora vai mudar.  A mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) assinou nesta terça-feira (26) o contrato com o consórcio vencedor da licitação para a reforma e restauração do Palácio Joaquim Nabuco, antiga sede da instituição, transformada em museu e que passará por uma requalificação total, inclusive com nova cor, deixando o tradicional azul pela cor original, se acordo com a equipe de restauro, com tom de amarelo.

O consórcio responsável pelas obras é formado pelas empresas Konex Incorporações e Serviços LTDA e Cinzel Engenharia LTDA. O cronograma inicial da obra é de dezoito meses, com início previsto para dezembro deste ano. E a reforma está orçada em R$ 24 milhões. O prédio foi transformado em museu desde a mudança do plenário para um novo prédio, em 2017, mas a reforma não havia saído do papel.

Tombado em níveis municipal, estadual e federal, Palácio Joaquim Nabuco, de 149 anos, funcionará como um museu que reunirá documentos históricos, mobília, obras de arte e objetos que contam a história política do Estado de forma interativa. As obras seguirão as orientações de conservação do patrimônio estadual, estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), garantindo um ambiente seguro e adequado para futuras visitas.

“Com o novo equipamento, a população pernambucana terá acesso a documentos históricos, salões, gabinetes e salas de reuniões ambientadas com mobília, obras de arte e objetos decorativos originais. Um valioso acervo que é testemunha de debates, decisões e fatos relevantes que aconteceram sob esta cúpula monumental. O restauro significa também o resgate de um símbolo da arquitetura neoclássica brasileira que compõe a paisagem e o circuito histórico da Rua da Aurora, ao lado dos casarões seculares e do prédio do Ginásio Pernambucano”, destacou o presidente da Alepe, Álvaro Porto, na assinatura do contrato.

Todo o edifício será recomposto, mantendo a originalidade dos móveis antigos e a estrutura arquitetônica, proporcionando uma imersão autêntica na história do parlamento pernambucano. O novo museu contará com três pavimentos. Sendo uma edificação histórica de arquitetura eclética e estilo neoclássico, os visitantes terão a oportunidade de conhecer de perto uma construção inspirada na arquitetura greco-romana.

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Além da contemplação, o projeto inclui espaços interativos, como o salão nobre, onde funcionava o antigo plenário da Alepe. Nesse local, haverá simulação de debates. Os visitantes poderão se familiarizar e interagir com a legislação de Pernambuco, usando o plenário como se fossem deputados, sugerindo projetos ou debatendo temas de interesse da sociedade. Ou apenas assistindo às sessões das galerias que serão projetadas em um telão.

Por meio de inteligência artificial, os visitantes poderão interagir com o material digital disponibilizado, conhecer leis e decretos aprovados e a atuação das comissões temáticas e audiências públicas. Réplicas de relíquias e documentos históricos também estarão disponíveis.

A proposta do projeto é preservar a originalidade de vários espaços, proporcionando uma viagem ao passado e oferecendo ao visitante uma visão real da função legislativa da Alepe. A reforma da área circular do plenário, por exemplo, trará de volta a estrutura original do piso, composto por quadros de madeira em formato de espinha de peixe, nas cores amarelo e marrom.

Os locais anteriormente usados pela presidência da Assembleia Legislativa, a antiga sala de reunião dos deputados, com seus móveis, cadeiras e mesas seculares e obras de arte, entre outros setores da Casa, serão recompostos, preservando a originalidade, e transformados em áreas contemplativas. Os salões contarão a história da política pernambucana desde a construção do prédio, em 1887, até os dias atuais.

“Um museu não é apenas um resgate do passado, é um espaço de convivência, de troca de saberes, de proteção de valores que são muito importantes para todos nós aqui presentes, como a liberdade, a justiça, o pluralismo político, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”, colocou o 1º secretário da casa, Gustavo Gouveia.

Pavimentos do museu da Alepe

No pavimento térreo, o museu terá uma sala de recepção para acolher os visitantes com loja de souvenirs, ilha de exposição com telas que contarão um pouco da história do parlamento, área para exposições temporárias e um café/lanchonete.

Na parte central/circular, o visitante encontrará o plenário, com parte do mobiliário desmontável que pode ser removido para novas exposições ou eventos. É nesse espaço que ocorrerão as plenárias simuladas pelos visitantes.

No primeiro andar, onde fica o salão nobre com mobiliário histórico, local das antigas reuniões parlamentares, será possível acessar documentos históricos de forma rápida e prática, áreas temáticas da legislação como cidadania, urbanização, saúde e educação e uma cronologia do Palácio Joaquim Nabuco.

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