![Produção de mel no Sertão de Pernambuco](https://movimentoeconomico.com.br/wp-content/uploads/2024/05/WhatsApp-Image-2024-05-06-at-18.08.11-1024x576.jpeg)
Produtores de leite e mel de 13 municípios pernambucanos dos sertões Central, Araripe e do São Francisco ganharam certificação que atesta as boas condições sanitárias de produtos de origem animal, possibilitando acesso a novos mercados.
O selo do Serviço de Inspeção Sanitária Municipal (S.I.M) foi oficializado nesta segunda-feira (6), no auditório da IX Gerência Regional de Educação do município de Ouricuri, a 620 quilômetros do Recife.
A iniciativa é resultado de uma parceria do Consórcio Público Intermunicipal do Sertão do Araripe Pernambucano (Cisape) em parceria com o Sebrae/PE. A região do Araripe é a segunda maior bacia leiteira e a primeira em produção de mel de Pernambuco.
A implementação de um S.I.M tem custo alto para ser implementado individualmente, mas pelo consórcio ele se tornou viável pelos esforços dos 13 municípios e pelo incentivo do Sebrae/PE, com o Programa Líder Sertão Araripe.
O selo possibilitará que produtores rurais acessem mercados institucionais, a exemplo de prefeituras e universidades que exigem certificação de boas condições sanitárias de produção.
![Produção de caprinos Sertão de Pernambuco](https://movimentoeconomico.com.br/wp-content/uploads/2024/05/WhatsApp-Image-2024-05-06-at-18.08.12-1024x768.jpeg)
Dois dos mercados mais atrativos para os pequenos produtores, mas que ainda têm baixa adesão são os programas Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA) e Nacional da Agricultura Familiar (PNAE).
Produtores certificados
A primeira iniciativa compra alimentos produzidos de forma local para destinar às pessoas em situação de insegurança alimentar. Já a segunda ação compra produtos agrícolas para serem utilizados na merenda escolar. Essa compra corresponde a 30% do orçamento de todo o programa. Com o selo de inspeção, produtores de derivados de animais terão maior facilidade de acesso a esse mercado.
O analista do Sebrae/PE Kerlison Pereira avalia que o S.I.M vai integrar o mercado de produtos de origem animal. “Os produtores poderão comercializar nos 13 municípios do Consórcio, o que é uma nova fronteira de mercado e uma forma de fortalecer a economia local. O selo veio para apoiar as cadeias produtivas da região”, explica.
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