Nesta segunda-feira (13) é o dia nacional da cachaça. Segundo Instituto Brasileira da Cachaça, o Brasil possui capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,2 bilhão de litros anuais, porém se produz anualmente menos de 800 milhões de litros. Mas, é a informalidade no setor, de quase 90%, o que mais chama ateção.
O Anuário a Cachaça de 2021, elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), revela que o total de produtores de Aguardente e Cachaça registrados no Mapa em 2020 foi de 1.131 produtores.
Dados do provedor de pesquisa de mercado Euromonitor International revelam que atualmente a Cachaça é considerada o terceiro destilado produzido localmente mais consumido do mundo, perdendo apenas para a Vodca na Rússia e o Soju coreano.
Estados do Sudeste e do Nordeste ocupam o ranking dos principais produtores da bebida, sendo São Paulo o líder em produção, seguidos por Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Minas Gerais.
Números do setor:
De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), em 2020, Pernambuco se destacou, e foi o segundo principal estado exportador do país, responsável por 13,51% das exportações (em termos de valor) e 27,24% das exportações (em termos de volume).
Dois municípios pernambucanos se destacam com marcas que caíram no gosto. Vitória de Santa Antão, com a Pitú, e Chã Grande com a cachaça orgânica Sanhaçu.
A Pitú se destaca como maior exportadora da bebida para a Europa e a Sanhaçú, como a primeira cachaça no Brasil a receber o Selo de Envelhecimento Sustentável (SES). Ambas as cachaçarias fazem parte da rota do turismo rural de Pernambuco.