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Leilão de áreas nos Portos de Maceió, Rio e Amapá deve gerar R$ 3,6 bi de investimentos

Leilão de área destinada à movimentação de granéis sólidos em Maceió deve gerar R$ 6,5 milhões de investimentos
Vista aérea do Porto de Maceió
Área de 9.500 metros quadrados será leiloada na sede da B3, em São Paulo, nesta quarta-feira (18). Foto: Secom/Divulgação

O Ministério dos Portos e Aeroportos vai realizar, nesta quarta-feira (18), leilão de áreas nos terminais de cargas nos portos de Maceió, Rio de Janeiro e Amapá. Só em Alagoas, a previsão de investimento é de R$ 6,5 milhões, dos mais de R$ 3,6 bilhões previstos com as outras duas áreas.

O leilão vai acontecer na sede da B3, em São Paulo, a partir das 14h. Segundo o Ministério dos Portos e Aeroportos, o leilão das áreas no Porto de Maceió se trata de um arrendamento simplificado, com prazo de cinco anos, que teve dispensa de realização de audiência e consulta pública.

A área que será leiloada é destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos, denominado MAC16. O estudo inicial determinava a movimentação somente de granéis sólidos minerais, especialmente concentrado de cobre, o que foi ajustado junto ao Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto a fim de aumentar a atratividade do terminal.

Segundo o chefe do subsetor de operações do Porto de Maceió, Antônio Carlos, a área que vai a leilão é composta por dois armazéns com capacidade de 1.600 toneladas, além de áreas adjacentes, com aproximadamente 9.500 metros quadrados.

“Com o leilão, a expectativa é de que possamos atrair um pouco mais de 6 milhões de investimentos, que irá impulsionar o desenvolvimento do nosso porto e região”, disse.

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Leilão deve movimentar mais de R$ 3,6 bilhões

Considerado pelo Ministério dos Portos o maior leilão da história portuária do Brasil, a ação desta quarta-feira tem previsão de movimentar mais de R$ 3,62 bilhões.

O valor mais alto de investimento é previsto para o porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, que tem previsão de R$ 3,5 bilhões de investimentos. A área denominada ITG02 possui 348.937 metros quadrados e é destinada a movimentação de granéis sólidos minerais e possui estimativa de movimentação de 20 milhões de toneladas por ano.  O novo terminal consolidará o Porto de Itaguaí como o principal polo exportador de minério de ferro do país pelos próximos 35 anos de contrato.

A expectativa é de tornar o porto mais competitivo, com a geração de melhoria na cadeia logística ao qual ele está inserido, gerando mais empregos para a região.

Já no porto de Santana, no Amapá, a área que vai a leilão é denominada MCP03. Ele fica às margens do rio Amazonas e é gerido pela prefeitura da cidade através da Companhia Docas de Santana (CDSA). O espaço possui 11.800 metros quadrados e é destinado a movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, como soja e milho em grãos.

Ao todo, o Ministério dos Portos e Aeroportos estima que o leilão da área no porto do Amapá atraia investimentos de R$ 89 milhões por um período de 25 anos de arrendamento, conforme previsto em edital.

Leia mais: Sem revisão há 20 anos, Plano Diretor de Maceió tem desafios para ordenar “nova” cidade

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