Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Pix faz quatro anos. E registrou um aumento de 61% nas operações

O Pix completou quatro anos. E continua se consolidando como o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Somente no primeiro semestre de 2024, a ferramenta registrou R$ 29 bilhões em transferências, sendo 61% a mais do que o mesmo período do ano passado. E estão chegando novas funcionalidades como o Pix por aproximação – que […]
Pix
O Pix é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Pix completou quatro anos. E continua se consolidando como o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Somente no primeiro semestre de 2024, a ferramenta registrou R$ 29 bilhões em transferências, sendo 61% a mais do que o mesmo período do ano passado. E estão chegando novas funcionalidades como o Pix por aproximação – que deve chegar a todos os usuários até março de 2025 – e o Pix automático – similar ao débito automático que passará a ser disponibilizado no próximo ano.

“Entre os meios de pagamento, o Pix ocupa o primeiro lugar no número de transações. Em volume financeiro, o TED é o primeiro lugar”, comenta a professora de Administração da UniCesumar e Diretora do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Juliana Franco. Em média, cada brasileiro faz 22 transações com este meio de pagamento por mês. A quantidade de usuários do Pix aumentou em 64% no primeiro semestre deste ano, comparando com o mesmo período de 2023.

Ela cita várias vantagens que o meio de pagamento eletrônico trouxe aos brasileiros. Um dos mais importantes foi o crescimento da população bancarizada. A professora argumenta que aumentou em 75 milhões o número de usuários de bancos físicos e digitais que abriram uma conta para usar o Pix, de acordo com o Banco Central.

Em toda a história do Pix, cerca de R$ 71 bilhões já foram movimentados em transferências. “O Pix reduziu os custos bancários para as pessoas físicas e famílias. Não precisa ter máquina para passar o cartão. Simplificou. As pessoas não precisam levar dinheiro no bolso. As pessoas jurídicas pagam uma taxa no Pix, mas é mais barato do que o TED, beneficiando principalmente pequenos comerciantes e pessoas físicas”, resume a professora. E acrescenta: “Com o pagamento a vista, as empresas se endividam menos e têm mais capital de giro, além da redução de custos das transações comerciais e operacionais”.

Juliana Franco cita que o surgimento do Pix contribuiu para o aumento das pessoas bancarizadas no Brasil. Foto: Divulgação/ Vitru Educação

O Pix e as fraudes digitais

Juliana diz que até agora não vê aspecto negativo no aumento do uso do Pix. Mas o uso do meio eletrônico de pagamento também levantou preocupações sobre segurança e fraudes, levando a discussões sobre regulamentação e proteção ao consumidor. “Existem muitos golpes relacionados à desinformação. As pessoas têm que ficar atentas à segurança dos dados”, afirma a professora.

- Publicidade -

E complementa: “os bancos não vão enviar uma mensagem oferecendo um recurso fácil. Nem vão ligar pedindo os seus dados”. É justamente aí que mora o perigo. Ao repassar os dados, eles podem ser usados por criminosos que terão acesso a conta bancária e podem realizar transferências.

A especialista diz que “para se proteger contra esses golpes, é importante desconfiar de mensagens ou ligações suspeitas, nunca compartilhar dados pessoais e sempre verificar a autenticidade de transações, especialmente em compras e doações, além de manter o software do celular atualizado e usar autenticação em duas etapas nas contas financeiras que podem ajudar a aumentar a segurança”. 

*Com informações da Vitru Educação

Leia também

Mudanças no PIX a partir da 1ª sexta-feira de novembro

Banco Central amplia exigências para instituições participarem do Pix

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -