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Grupo baiano Franciosi investe R$ 60 mi em algodoeira no cerrado piauiense

Instalada em Baixa Grande do Ribeiro, no cerrado piauiense, algodoeira gerou 300 empregos diretos e ampliou área de cultivo do produto no estado
Grupo baiano Franciosi algodoeira Piauí
Com investimento na cultura do algodão e na instalação da algodoeira, o Grupo Franciosi espera tornar o Piauí no terceiro maior produtor do país. Foto: Ascom PI/Divulgação

Com investimento de R$ 60 milhões, o grupo baiano Franciosi inaugurou sua nova algodoeira, que pretende dobrar a produção de algodão no Piauí. Localizada na Fazenda Confiança, em Baixa Grande do Ribeiro, no cerrado do estado, a indústria gerou 300 empregos diretos e tem como objetivo transformar o Piauí no terceiro maior produtor algodoeiro do Brasil.

Com obras iniciadas em novembro de 2023, a abertura da usina ocorreu na terça-feira (8) e teve a presença do diretor do Grupo Franciosi, João Antônio Franciosi, do governador piauiense Rafael Fonteles e do presidente da Investe Piauí, Victor Hugo.

“Hoje é dia de celebrar a industrialização do agro, a agregação de valor do produto da agricultura. Então, hoje estamos com uma indústria que veio da Índia, essa indústria aqui de ponta, além de uma das maiores, é uma das mais eficientes do país”, comentou Victor Hugo.

Com a implementação da indústria, é esperado que a produção de algodão do estado dobre. Além disso, existe o objetivo por parte da Franciosi de transformar no Piauí, atualmente na sétima posição, no terceiro maior produtor algodoeiro do país. O líder é o Mato Grosso, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na última safra foram colhidas mais de 3,5 milhões de toneladas de pluma no país, com o Piauí sendo responsável por 1% disso.

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“Podemos estar fazendo uma irrigação tão grande que nem ocorre na Bahia e em outros estados no Brasil. Nossa ideia é transformar o Piauí no terceiro em produção de algodão”, afirmou o diretor do grupo.

Algodoeira: da pluma ao caroço

Além de focar na produção do algodão em pluma, o óleo do caroço do algodão também será utilizado para a alimentação de animais e para a confecção de óleos comestíveis para empresas de fast-food.

A implementação da indústria na região de Baixa Grande do Ribeiro impacta diretamente na economia e também gera impacto social. Além da geração direta de 300 vagas de emprego, o governador destacou que existem planos para a qualificação de jovens para que possam trabalhar nessas indústrias.

“Estamos dando um passo seguinte, que é a agroindústria. Estamos alinhando o setor produtivo para gerar cada vez mais emprego, com melhores condições de vida para o povo”, afirmou Rafael Fonteles. “Estamos correndo atrás de qualificar e capacitar, para que as oportunidades também fiquem por aqui. Por isso, estamos transformando todas as escolas em tempo integral com cursos profissionalizantes”, complementou.

O grupo Franciosi, fundado em 1986, tem mais de 82 mil hectares e seis fazendas, com cinco delas localizadas na Bahia e uma no Piauí – na Fazenda Confiança. Além da cultura algodoeira, o grupo empresarial também produz soja. Apenas este ano foram 65,9 milhões de toneladas do grão, além de 20 milhões de toneladas de algodão.

*Com informações do Governo do Piauí

Leia mais: +ALgodão: Brasil investe em produto com identidade latino-americana

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