Portofino inaugura filial no Recife com R$ 500 milhões sob gestão local

A  Multi Family Office independente entra no Nordeste por Pernambuco e promete fazer IPO em 2022 para crescer por meio de aquisições Por Patrícia Raposo Depois de expandir sua presença por Porto Alegre, Nova York, Curitiba e Belo Horizonte, a Portofino, um multi family office com sede em São Paulo, inaugura seu escritório no Recife […]

A  Multi Family Office independente entra no Nordeste por Pernambuco e promete fazer IPO em 2022 para crescer por meio de aquisições

Por Patrícia Raposo

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Depois de expandir sua presença por Porto Alegre, Nova York, Curitiba e Belo Horizonte, a Portofino, um multi family office com sede em São Paulo, inaugura seu escritório no Recife na próxima quarta-feira (27) já com meio bilhão de reais de famílias pernambucanas sob sua gestão.

A gestora de patrimônio se diferencia por ser 100% independente, sem sociedade com bancos ou corretoras – o que a livra de impor produtos e serviços aos clientes. Fundada em 2012, como single family office, entrega soluções que passam pelo planejamento financeiro, estratégia e gerenciamento dos investimentos, até estruturação fiscal, tributária e sucessória.

“Vínhamos operando no Recife há seis meses e já sentimos que não será difícil bater a meta no estado”, disse Carolina Giovanella, fundadora, sócia e diretora da Portofino. A meta para os primeiros 12 meses é de R$ 1 bilhão em Pernambuco e, em dois anos, R$ 2 bilhões no Nordeste. “A região tem muito potencial, mas dispõe de poucos serviços como o nosso”, diz a diretora. Segundo sua expectativa,  o Nordeste corresponderá a 20% do negócio no médio prazo.

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Gaúcha e moradora de São Paulo, Carolina Giovanella explica que a Portofino começou quando ela passou a gerir o patrimônio familiar. “Minha família pagava caro, mas não tinha um serviço adequado. Assumi a gestão e depois de cinco anos abrimos para outras famílias”, diz, acrescentando que a chegada ao Nordeste guarda um valor sentimental porque sua mãe e avós são nordestinos.

Carolina Giovanella / Foto: divulgação Portofino

Para crescer na terra de seus familiares, a diretora aposta num modelo chancelado no exterior. “A região ainda trabalha com o modelo óbvio, mas apostamos na forma de investir do futuro, onde o banco passa a ser um prestador de serviços e os investimentos ficam com um gestor independente”.

A gestora deve fechar 2021 com R$ 12,5 bilhões sob custódia, no Brasil e Exterior, o que lhe fará repetir a performance de 100% de crescimento verificada no ano passado, quando foi beneficiada pela queda nas taxas de juros. “Com essa taxa de crescimento, somos a gestora que mais cresce no país, e uma das poucas no Brasil geridas por uma mulher”, diz.

O crescimento atual está ancorado na chegada a novos mercados e na contratação de mão de obra muito qualificada, que a gestora tem ido buscar em grandes bancos. Em agosto, por exemplo, a Portofino anunciou Eduardo Castro como novo sócio e CIO (Chief Investment Officer) da companhia. Eduardo liderou a área de investimentos do ABN Amro Asset Management para América Latina e foi recentemente o principal executivo da área de Gestão da Santander Asset Management. Para comandar a filial do Recife, trouxe  Danilo Miranda, que atuou na Caixa por mais de 20 anos.

O plano de expansão da gestora conta com um IPO em 2022, o que pode fazer dela a primeira do setor a entrar na bolsa de valores. Com os recursos, a Portofino pretende fazer aquisições para crescer nacionalmente. Algumas negociações estão em curso em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

“Como toda família tem seu e médico e seu contador, queremos ser o braço de investimentos dessas famílias. Olhamos para o negócio com a cabeça do dono, porque nascemos de um single family office e hoje fazemos com o dinheiro dos clientes o que fazemos com  o nosso”.

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