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Alagoas vai investir R$ 8 mi para aumentar rede de banda larga pública

Projeto de Alagoas quer que rede alcance 1.000 km até 2026 e contemple municípios do interior
rede fibra ótica
Projeto prevê que rede alagoana passe de 100 km para 1.000 km em dois anos. Foto: Divulgação

A rede de banda larga pública de Alagoas vai receber um incremento para aumentar em dez vezes o tamanho atual até 2026. O projeto do Governo do estado vai receber um investimento de R$ 8 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) para levar a rede para municípios da Região Metropolitana de Maceió.

A rede de alta velocidade que será expandida é gerida pelo Ponto de Presença da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e hoje é responsável por conectar as instituições de ensino e pesquisa do estado em alta velocidade e qualidade. Atualmente, a rede RNP possui 100 km de extensão e o projeto prevê que em 2026 o estado tenha 1.000 km de rede de banda larga pública. De acordo com a Secretaria de Tecnologia e Inovação de Alagoa (Secti), metade da expansão deve ser concluída ainda este ano.

Segundo o superintendente de tecnologia da Secti, Pedro Ivo, a expansão da rede vai possibilitar que provedores locais se conectem nessa rede para poder distribuir internet em cidades do interior do estado.

“A gente está expandindo significativamente a capacidade de conectividade através de fibra óptica de alta capacidade. Com isso, se a fibra passa na entrada de uma cidade, o provedor local vai ser responsável por levar essa fibra para dentro de escolas, hospitais e outros equipamentos que necessitem de internet para funcionar. Esse é um projeto bem ambicioso e esperamos que até 2028 possamos expandir ainda mais, chegando a 4,5 quilômetros de fibra em Alagoas”, disse. 

Pedro Ivo Tecnologia Alagoas
Superintendente de tecnologia destacou projetos e ações para impulsionar setor em Alagoas. Foto: Secti/Alagoas

Ivo também falou sobre os projetos do estado para atrair empresas interessadas em instalar datacenters em Alagoas. Apesar de várias empresas de tecnologia e multinacionais funcionarem no estado, ainda há pouca demanda sobre uma estruturação para armazenamento de dados e processamento de informações via big data.

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As secretarias da Fazenda e Tecnologia estão atuando em parceria para implantar no estado uma Lei que garanta a redução do ICMS par importação de ativos de datacenters em Alagoas, que estarão também habilitados para receber os incentivos por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin) com a concessão de área no Polo de Marechal Deodoro para instalação da estrutura.

“O Polo Industrial de Marechal é estratégico, pois nossa fibra ótica passa por lá, sem contar outros provedores locais e nacionais que possuem rede no local, então a conexão é algo que não seria um problema. Além disso, temos grandes empresas na região que podem ser beneficiadas pela implantação de data centers no complexo e essa localização cumpre requisitos para deixar o estado atrativo para esse segmento de empresas”, avaliou.

Polo Tecnológico Alagoas
Centro de Inovação deve receber expansão nos próximos anos para atender crescente demanda de empresas e pessoas. Crédito: Secti/AL

Tecnologia em Alagoas tem projeto de expansão

Localizado no bairro de Jaraguá, em Maceió, o Centro de Inovação, no bairro de Jaraguá, é dedicado à inovação e recebe, em média, 1.200 pessoas por dia, num público composto pelos colaboradores das empresas tecnológicas sediadas lá, usuários dos espaços de coworking gratuito (24 horas, sete dias por semana). Por conta da alta procura, o governo também anunciou o incremento na velocidade da internet disponível para o público que utiliza o local, passando de 1GB para 10 GB.

Pedro Ivo também revelou que há um estudo para expansão das dependências do Centro de Inovação. O governo pretende entregar a obra até 2026, além de estudar a reativação do polo agroalimentar no município de Arapiraca e a implantação de uma unidade em Batalha.

“O Centro de Inovação apesar de ter 120 baias de trabalho, registramos fila de espera devido a alta procura. Estamos fazendo esse estudo junto à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) para captar um espaço que abrigue esse anexo. Além disso, estamos em diálogo com a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) para atuar nos polos agroalimentares, que trarão grandes melhorias para a estrutura tecnológica do estado”, completou.

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