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‘Deixamos Pernambuco no cenário econômico melhor’, diz Paulo Câmara

O presidente do Banco do Nordeste e ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, voltou a afirmar que deixou o estado em boa saúde financeira após sua saída do executivo estadual, no final do ano passado, ao ser provocado por um empresário, durante reunião na Federação das Industrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), nesta segunda-feira (22). “Não […]
Foto: Reprodução/Instagram

O presidente do Banco do Nordeste e ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, voltou a afirmar que deixou o estado em boa saúde financeira após sua saída do executivo estadual, no final do ano passado, ao ser provocado por um empresário, durante reunião na Federação das Industrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), nesta segunda-feira (22). “Não tenho dúvida que deixamos o estado num cenário econômico melhor, com dívida reduzida e maior capacidade de endividamento da história. O que pode melhor o cenário do estado. Porque o investidor olha para esse com junto de coisas: infraestrutura funcionando, qualidade da mão de obra e incentivos fiscais. São esses três fatores que atraem os investidores”, avisou.

Paulo Câmara revelou números e ainda apontou direcionamentos para futuros investimentos em Pernambuco. “Pernambuco tem capacidade de investimento. No ano passado, investimos R$ 4 bilhões após anos de sofrimento. Porque quem acompanhou que aconteceu no Brasil a partir de 2015, sabe que tivemos dois anos seguidos de PIB negativo e isso nunca tinha acontecido em mais de 100 anos de medição da economia”, disse Paulo.

A atual gestão da governadora Raquel Lyra não corrobora com o discurso e as informações do ex-governador. Prova disso, foi a busca junto à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) da aprovação do empréstimo de R$ 3,4 bilhão, na qual obteve êxito. A aprovação do Projeto de Lei Nº 556/2023 também contou com votos do antigo partido de Paulo Câmara, que foi favorável ao empréstimo, dando um voto de confiança à governadora. Paulo Câmara atualmente continua sem partido, já que deixou o PSB no começo de 2023 e não se filiou a outra legenda.

O gestor do BNB ainda detalhou como se deu o processo que teria deixado Pernambuco com capacidade de investimentos. “Em 2017, quando Temer assumiu, o Brasil ficou instável e para nós isso teve um componente diferenciado, porque perdemos o Capag B (capacidade de contrair financiamento) devido à mudanças na metodologia de cálculo pelo governo federal e tivemos que nos encaixar nessa nova configuração. E fomos fazer o dever de casa. Porque fazer operação de crédito sem aval da União sai muito caro e em 2018 e 2019 voltamos a nos enquadrar. Mas ai veio a pandemia e o Capag só foi possível ser revisto em 2021, quando voltamos a ter capacidade de fazer investimentos. Além dos R$ 4 bilhões investidos, deixamos R$ 3 bilhões autorizados junto ao governo federal para novos financiamentos para suprir novos projetos que nos próximos anos”, relatou.

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