Paulo Câmara diz que BNB negocia com Brics por mais crédito para o Nordeste

O presidente do BNB conversou com lideranças da CIEPE E FIEPE sobre entraves da política industrial pernambucana.
Fiepe , Paulo Câmara
Paulo Câmara em reunião com industriais de Pernambuco/Foto: Movimento Econômico

O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, anunciou nesta segunda-feira, em Recife, que já iniciou conversas com bancos de fomento globais para atrair recursos mais competitivos voltados ao financiamento da atividade produtiva regional. Paulo Câmara, que é ex-governador de Pernambuco, fez o comunicado durante reunião com industriais de Pernambuco.

“Queremos ampliar a atuação do BNB para além do FNE e estamos em conversas com diversas organizações internacionais para replicar taxas com diferenciais competitivos. Já iniciamos conversas com BID, BIRD e Agência Francesa de Desenvolvimento. Também conversamos com Brics, que deseja ampliar sua atuação no Brasil sob a gestão da presidente Dilma Rousseff e vê no Nordeste grande cenário de oportunidades”, disse Paulo Câmara.

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O presidente do BNB foi convidado para um café da manhã pela Centro e pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, respectivamente CIEPE E FIEPE, para discutir os entraves da política industrial pernambucana.

Nos últimos sete anos, Pernambuco perdeu mais de 2 mil indústrias de pequeno e médio portes, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Os motivos disso são a falta de recursos para a renovação do parque fabril. Neste período, 91 mil postos de trabalho foram extintos no setor.

Para tentar reverter o quadro, CIEPE E FIEPE convocaram o presidente do Banco do Nordeste para discutir a política industrial do estado, seus entraves e novas formas de financiamento para o setor, principalmente para as PMEs, que formam a grande base da indústria local.

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Paulo Câmara e as dificuldades

Como ex-governador, Paulo Câmara sabe das dificuldades do Estado, e admitiu isso durante a conversa com o restrito grupo de industriais. “O difícil acesso ao crédito para inovação é um fator limitante”, explica Massimo Cadorin, o preside da CIEPE. “Sem inovação não há chances de competição”, ressalta.

*Em breve, mais informações sobre esse encontro.

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