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Conheça os piores e os melhores locais no Brasil para fazer negócios, segundo Banco Mundial

O relatório Doing Business Subnacional 2021, do Banco Mundial, que traz um panorama do ambiente de negócios nacional, investigou, pela primeira vez, o canário para negócios em todos os estados brasileiros  – antes focava apenas no Rio de Janeiro e São Paulo. E a constatação é de que o estado de Pernambuco é o pior lugar […]

O relatório Doing Business Subnacional 2021, do Banco Mundial, que traz um panorama do ambiente de negócios nacional, investigou, pela primeira vez, o canário para negócios em todos os estados brasileiros  – antes focava apenas no Rio de Janeiro e São Paulo. E a constatação é de que o estado de Pernambuco é o pior lugar para fazer negócios no Brasil. 

O relatório mede o ambiente de negócios para pequenas e médias empresas nacionais, analisando se há boas regras e processos que geram resultados positivos para empresários e que estimulam a atividade econômica. “Por reconhecer que os governos cumprem um papel vital no apoio ao desenvolvimento do setor privado, o Doing Business promove regulamentações inteligentes. A premissa é simples: leis e regulamentações claras proporcionam aos empresários segurança e oportunidades de investimento. As regras devem ser eficientes, transparentes, acessíveis e exequíveis”, explica o relatório.

O Doing Business Subnacional Brasil 2021 vai além de São Paulo e Rio de Janeiro e mede os 26 estados do país e o Distrito Federal nas áreas de abertura de empresas, obtenção de alvarás de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos. Os estados são medidos por meio de suas capitais.

De acordo com o estudo, São Paulo tem a maior pontuação, com 59,1 pontos, seguida por Belo Horizonte (58,3 pontos), Boa Vista (58,3 pontos), Curitiba (57,3 pontos) e Rio de Janeiro (57,1 pontos). Chama atenção dois dos principais estados do Nordeste terem posição tão ruim.

No time dos piores locais, onde Recife lidera com 51 pontos, destacam-se Vitória, na segunda pior posição, com 51,7; Macapá em terceiro (52,3); Salvador em quarto (52,5); e Belém em quinto (52,7).

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O estudo conclui que a burocracia contribui para que o desempenho do Brasil esteja abaixo dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento ), América Latina e Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Essa burocracia acaba traduzindo-se em um alto número de procedimentos para completar os processos que também consomem o tempo produtivo das pequenas e médias empresas.

No ranking comparativo com outros países, e que só leva em consideração as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo, o Brasil está em 124º lugar, entre 190 nações.

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