A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem agora faz parte da Rede Pernambucana de Economia de Dados (Redepe). Coordenada pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), a rede reúne diversas instituições governamentais e privadas com o objetivo de fomentar a economia de dados visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável.
A participação da Agência Condepe/Fidem se dará no apoio à coleta e preparação de dados. Para o diretor de Estudos e Pesquisas da instituição, Maurílio Lima, a Redepe tem como diferencial um modelo de negócio inovador, baseado em parcerias público-privadas voluntárias, propiciando, inclusive, a redução de custos e o compartilhamento de benefícios. “A economia dos dados aponta para um futuro promissor, desde que formulemos as políticas certas hoje”, conclui o gestor.
O convênio, assinado no final de junho, entre a Agência Condepe/Fidem e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação de Pernambuco, tem vigência de 10 anos e vai contribuir com o propósito da Redepe de ampliar e fortalecer a economia de dados e a cultura analítica em Pernambuco. Entre os objetivos também estão a melhoria do grau de maturidade analítica dos ecossistemas de inovação, sustentabilidade e empreendedorismo; o desenvolvimento dos eixos estratégicos: governança, comunicação, qualificação, integração e oportunidade e investimento; o fomento às ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação voltadas para a economia de dados e para a cultura analítica; e o apoio à politica de Dados Abertos.
Além da Adepe e da Condepe/Fidem, o grupo é formado pelas Secretarias de Planejamento e Gestão e, a de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI), o Porto Digital, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe); o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) e o Senai Pernambuco.
Integrados na Redepe, os agentes devem estimular e implementar ações conjuntas somando e convergindo esforços e ações que promovam o desenvolvimento da economia de dados e da cultura analítica, entre outras.
Os resultados dos trabalhos poderão ser divulgados para a elaboração de políticas públicas, pesquisas acadêmicas e científicas, desenvolvimento de artigos técnicos, relatórios, publicações e outras atividades. Os dados, conhecimentos e soluções gerados pelos estudos deverão ser disponibilizados para a sociedade.
Leia também:
Programa leva transformação digital para indústrias têxteis do Recife
