A Eurolatina, empresa formada pela união de representações de consultores seniores, que tem com objetivo de facilitar negócios entre Brasil, Alemanha, Áustria, Suíça e Rússia, está expandido seu raio de atuação e agora chega ao Nordeste. Focada em pequenos e médios negócios, a empresa busca firmar parcerias nos mais diversos setores da economia da região.
A Eurolatina atua desde 1994 ajudando empresas europeias a se instalarem no Brasil. No âmbito local, o foco são as pontes feitas entre empresas brasileiras com a dos países membros, para facilitar relações comerciais, troca de tecnologias, fusões e aquisições e outros assuntos ligados ao mercado exterior.
O portfólio da estrangeira inclui serviços que explicam desde como fazer negócios até estudos de mercado, localização, viabilidade, corretagem, representação comercial, abertura e gestão de empresas e assistências operacional e jurídica.
A empresa ainda não conta com escritório fixo no Nordeste, apenas o que fica na cidade de São Paulo, único no Brasil. O contato para negociações na região e no Norte do país é feito através do consultor Igor Rafailov, represente da empresa no Recife.
“Atualmente, representamos 20 empresas em todo o país e queremos expandir ainda mais essa penetração. Vimos no Nordeste um grande potencial a ser explorado, a exemplo do Complexo de Suape, o setor do agronegócio, que é muito forte por aqui e a produção de combustível vegetal, como é o caso dos briquetes, produzidos a partir dos resíduos descartados pela indústria. Já estamos em contato com uma empresa que trabalha com coco verde e a ideia é reutilizar esse material que seria jogado na natureza para gerar energia para outras empresas”, explica Igor.
O escritório da empresa em Moscou, na Rússia, foi aberto em janeiro deste ano, um pouco antes do conflito do país com a vizinha Ucrânia. “Antes de toda essa situação, fechamos uma parceria importante com um escritório em Moscou. Temos essas sanções econômicas que foram impostas e que atingem, principalmente, as pequenas e médias empresas. Apesar disso, ainda é possível fazer negócios com a Rússia, que sempre foi um grande parceiro do Brasil, como na área de fertilizantes, por exemplo. Existe a dificuldade financeira sim, mas passado esse episódio tenho convicção de que seremos procurados por investidores daquele país”, completa Igor Rafailov.