A indústria pernambucana encerrou o ano de 2021 com uma queda na sua produção, de 0,4%, no acumulado de janeiro a dezembro. É o que revela a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilada e analisada está semana pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), uma das 62 entidades que integram o MPP. O desempenho estadual ficou abaixo da média nacional, que cresceu 3,9%, e acima do resultado regional, que retraiu 6,2%.
Na análise do economista da Fiepe, Cézar Andrade, vários fatores podem explicar esse desempenho desfavorável da indústria pernambucana. “O primeiro deles pode estar associado às dificuldades que os empresários estão enfrentando para conseguir matéria-prima para sua produção e o alto preço delas”, disse.
Ele destacou ainda que questões como o alto custo de energia, a elevada taxa de câmbio e a alta carga tributária também contribuíram para que esse cenário acontecesse. Por isso que os setores de fabricação de produtos têxteis (- 9,1%), fabricação de outros produtos químicos (-6,2%) e fabricação de bebidas (-5,5%) registraram quedas tão representativas no mesmo período.