Para celebrar os 136 anos do Maior Cajueiro do Mundo, o espaço irá organizar na sexta e no sábado (20 e 21) dois dias com atividades educativas, culturais, gastronômicas e ambientais com entrada gratuita. A árvore – que é um ponto turístico de Pirangi do Norte, no município de Parnamirim – é cuidada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e já foi reconhecida pelo Guinness Book.
“Comemorar os 136 anos do Cajueiro é celebrar um patrimônio natural e cultural do nosso estado. Este evento promove a integração da comunidade, valoriza nossa história e reforça a importância da preservação ambiental”, declarou a gestora do local, Iracy Wanderley.
O evento inicia às 8h da sexta, com a recepção dos visitantes seguida de uma apresentação teatral que explora a lenda de quem teria plantado o maior cajueiro do mundo. A abertura oficial contará com representantes do órgão ambiental, da comunidade local e da Prefeitura de Parnamirim.
Entre as atrações estão de rodas de conversa, apresentações culturais, como o Pastoril e o Maculelê, além de shows musicais que variam desde a música popular brasileira até o rock nacional e internacional. A culinária também será uma das atrações especiais do evento, com uma exposição de pratos e bebidas regionais feitas à base de caju.
Também ocorrerão atividades com foco ambiental também, como a distribuição de mudas pelo Projeto Arboriza e a Campanha RN + Limpo, que incentiva o descarte correto de resíduos eletroeletrônicos.
Já no sábado (21) acontecerá o Cajukê, uma divertida atividade de karaokê educativo, que terá pipoca distribuída gratuitamente para os participantes.
Cajueiro no Livro dos Recordes
O Cajueiro de Pirangi, conhecido como Maior Cajueiro do Mundo, fica localizado na praia de Pirangi do Norte, em Parnamirim, e tem uma área de aproximadamente 9.000m², com perímetro de aproximadamente 500 metros. Devido à sua extensão, a árvore entrou para o Guinness Book (“O Livro dos Recordes”), em 1994, o que o tornou ainda mais reconhecido e colaborou para que o cajueiro recebesse de mais de 300 mil visitantes todos os anos.
O desenvolvimento anormal da árvore acontece devido a anomalias genéticas, que fazem com que os galhos cresçam para os lados e não para cima. Com isso, o peso desses galhos deixa o cajueiro fica mais suscetível à gravidade e, ao se curvar, atinge o solo, proporcionando um novo enraizamento, que estimula ainda mais a expansão da planta.
Diz a história passada por gerações de que o cajueiro foi plantado em dezembro de 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, que morreu aos 93 anos sob a sombra da árvore. Também existem outras teorias de que o antigo proprietário do terreno, o ex-prefeito de Natal Sylvio Pedroza, foi o responsável pelo plantio.
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