Recife foi a capital brasileira com maior taxa de ocupação hoteleira no terceiro trimestre de 2024. Com 74,4%, a capital ficou na frente de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Manaus ficou em segundo lugar com 73,8% de ocupação, seguida por Curitiba com 72%.
O levantamento da HotelInvest levou em conta dez capitais do Brasil, sendo três do Nordeste, três do Sudeste, duas do Sul, uma do Norte e uma do Centro-Oeste, estudando o desempenho de 197 hoteis, que somam, juntos, 34.131 apartamentos e/ou suítes.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, as capitais de Pernambuco e do Amazonas também apresentaram os maiores crescimentos, com aumento 18% e 12%, respectivamente. Segundo a HotelInvest, os eventos ocorridos em julho, agosto e setembro não só movimentaram a hotelaria local, como também o aumento da malha aérea para essas regiões.
Ocupação hoteleira por capital
Segundo a pesquisa, o terceiro trimestre de 2024 se mostrou mais aquecido que o do ano anterior, apresentando um leve aumento na ocupação e um crescimento mais expressivo nas tarifas.
Observando cada capital individualmente, com a exceção de Porto Alegre (cujo desempenho foi afetado pelas intensas chuvas que ocorreram no estado em maio) e de Brasília (que viu uma redução de 1,3% em sua taxa de ocupação), todas as outra cidades estudadas mostraram um crescimento na taxa de ocupação de julho a setembro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em relação à diária média, Brasília e Rio de Janeiro se sobressaíram com incrementos nas tarifas de 12,8% e 15,9%, respectivamente. No caso de Brasília, esse aumento pode ser justificado pela aplicação de tarifas mais altas durante períodos de alta demanda, como em eventos esportivos e grandes exposições, a exemplo da Casar Decor, que ocorreu em setembro na cidade.
Já o aumento no Rio de Janeiro é atribuído à realização do Rock in Rio em setembro, um evento que não teve edição em 2023.
Brasil
O comportamento dos últimos três meses foi similar ao do segundo trimestre deste ano, com a ocupação crescendo de forma moderada e a diária média com um incremento mais acentuado. Considerando a amostra, a ocupação e a diária média no Brasil tiveram um crescimento de 3,0% e 8,0%, respectivamente.
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