
Após investir cerca de R$ 500 milhões desde a inauguração, em 2021, do seu Centro de Distribuição em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, e gerar 700 empregos diretos e indiretos, a Amazon Brasil busca expandir sua atuação no Ceará. A estratégia envolve parcerias com micro e pequenas empresas, fortalecendo sua rede logística no estado.
A companhia está ampliando sua operação por meio do Amazon Hub, programa lançado em 2024 que transforma microempreendedores em pontos de entrega. A iniciativa já conta com 250 empresas participantes em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e agora se expande para o Nordeste e outras regiões do país.
No Ceará, a empresa opera um centro de distribuição e uma estação de entrega em Juazeiro do Norte. O crescimento da demanda deve impulsionar novos investimentos, ajudando a movimentar a economia local e gerando mais empregos. No total, a Amazon já investiu R$ 1,3 bilhão no Ceará e Pernambuco, gerando 1.800 empregos diretos e movimentando 19.400 empregos indiretos.
No Nordeste, a companhia mantém 17 centros logísticos, sendo o de Itaitinga um dos principais, processando 90 mil produtos por dia. O objetivo é reduzir prazos de entrega e gerar receita adicional para negócios locais sem necessidade de grandes investimentos. A meta é firmar 1,9 mil novas parcerias no Brasil, incluindo o Ceará, além de outros sete estados e o Distrito Federal.
Amazon quer chegar nas zonas rurais
A empresa também avança nos bastidores para aprimorar sua logística, firmando parcerias com Azul Linhas Aéreas e Latam Cargo para acelerar as entregas na região. Segundo a Amazon, ainda não há uma estimativa do número de parceiros por estado, mas a iniciativa pretende fortalecer o setor e criar novas oportunidades econômicas.
“Nosso objetivo é não apenas melhorar a eficiência das entregas em áreas específicas, mas também criar novas oportunidades econômicas para as comunidades locais. Com esse programa, aceleramos entregas não apenas em regiões metropolitanas, mas em zonas rurais e de alta complexidade logística também”, destacou a companhia.
Empresas interessadas em participar do programa devem ter estrutura para armazenar pacotes temporariamente e disponibilidade para realizar entregas durante o horário comercial.
Leia mais: Com lata e logística, Cajuína São Geraldo quer conquistar todo o NE