Baiana Techfin, especializada em PIX, recebe aporte milionário

Da Redação Com o propósito de ser a primeira infraestrutura tecnológica-financeira capaz de empoderar empresas brasileiras a prestar serviços financeiros sem contar com bancos, sobretudo o setor varejista, a Aarin, o primeiro Hub Techfin especializado em Pix e open banking, anuncia aporte de R$ 2 milhões. O montante será empregado em tecnologia, produto, growth e em pessoas. Entre […]
A CEO da Aarin, Ticiana Amorim. Foto: Caio Hohlenwerger

Da Redação

Com o propósito de ser a primeira infraestrutura tecnológica-financeira capaz de empoderar empresas brasileiras a prestar serviços financeiros sem contar com bancos, sobretudo o setor varejista, a Aarin, o primeiro Hub Techfin especializado em Pix e open banking, anuncia aporte de R$ 2 milhões. O montante será empregado em tecnologia, produto, growth e em pessoas. Entre os investidores, estão RB3 Participações, Cubos Venture Studio, e alguns executivos do Brasil, Estados Unidos e Espanha, dentre outros. O negócio, que nasceu em Salvador, começou a operar em janeiro deste ano e já transacionou cerca de R$ 5 milhões de pagamentos. A estimativa é faturar, até o fim do ano, cerca de R$ 750 mil.

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Parceira da Fecomércio da Bahia, a Aarin nasceu para resolver, dentre outras dores, a burocracia do sistema financeiro. Co-fundada por uma liderança feminina, Ticiana Amorim, que também é CEO, empreende negócios desde 2012. Criou empresas de diversos setores, inclusive de soluções tecnológicas, como o Zigpay. Ao lado dela na operação da tech-fin, estão Lucio Cordeiro e Victor Tavares. 

De maneira geral e prática, a tecnologia desenvolvida possibilita, dentre outras funções, um ERP (sistema de gestão integrado) para que estabelecimentos comerciais possam prestar serviços financeiros para a sua base de clientes, utilizando a infraestrutura tecnológica criada pela techfin. “Não só solucionamos processos burocráticos de recebimento, como ajudamos as empresas no controle e repasse, conciliação bancária, estorno, mas, principalmente possibilitando uma nova linha de receita para as empresas”, explica Ticiana. 

Com as soluções para o varejo, é possível realizar vendas e ter a confirmação, em tempo real, de quando o dinheiro cai na conta por múltiplas caixas, garçons, vendedores, entre outros, sem a necessidade do acesso à conta bancária. Isso permite que a operação seja escalável, sem a exigência de ter que confirmar com o proprietário ou gerente da loja (quem geralmente tem acesso às contas bancárias) ou ter que pedir para o cliente ficar enviando o comprovante de pagamento, por exemplo. 

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As empresas também podem usar o sistema para fazer pagamentos em lote, pagando em um clique só milhares de funcionários, fornecedores, afiliados ou parceiros. “O Pix é commodity, a tecnologia criada em cima dele é o verdadeiro diferencial”, diz. De acordo com a empreendedora, o propósito é construir as pontes necessárias para o que chamam de Invisible Banking, banco invisível. “As pessoas não precisam mais ir em agências para terem acesso ao pool de serviços financeiros, o cliente pode encontrá-los em lojas de vestuário, por exemplo, em que é possível financiar e parcelar as compras, em lojas de material de construção, em que a oferta de crédito é oferecida para financiar sua reforma e assim por diante”, ressalta Ticiana.

A tecnologia desenvolvida pela Aarin vai até a ponta do consumidor, por meio de um aplicativo para frente de caixa, e criado especificamente para o varejo. “Ajuda varejistas e trabalhadores informais, uma vez que o sistema Pix não é gratuito para operações entre pessoas jurídicas. Os clientes crescem, em média, 10% a 20% no mês, em quantidade de transações e isso mostra o potencial e adesão ao sistema Pix. Acreditamos que é um caminho sem volta e mais que um meio de pagamento, pois possui características que vão alterar de uma vez por todas a gestão de pagamento e a experiência do usuário no ato de comprar”, assegura.

Além disso, a tecnologia também reduz fraudes, uma vez que dispensa o cartão e a transferência do dinheiro é instantânea, bem como a principal queixa de golpe com os cartões de crédito: o chargeback, que é quando uma cobrança é contestada pelo titular do cartão e o valor é devolvido, quando são identificadas transações fraudulentas. “O risco das fraudes por NFC é menor, pois os cartões, hoje, têm a função de passar compras por aproximação, sem pedir a senha, o que possibilita qualquer pessoa utilizar o seu cartão, ou que alguém aproxime uma máquina da sua carteira e consiga realizar uma transação”, diz.

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