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João Campos afirma que a inteligência do Estado falhou no caso das torcidas

Prefeito do Recife e presidente da Câmara criticam planejamento da segurança após confrontos entre torcidas
Prefeito do Recife João Campos violência das torcidas
Prefeito destacou que havia informações prévias sobre os riscos de confronto entre as torcidas organizadas no sábado. Foto: Foto: Edson Holanda/PCR

Os recentes confrontos entre torcidas organizadas do Santa Cruz e do Sport, ocorridos no último sábado (1º) no bairro da Madalena, no Recife, geraram críticas por parte de lideranças políticas. Na abertura dos trabalhos da Câmara Municipal do Recife, em 2025, o prefeito João Campos, classificou os atos como “inadmissíveis” e apontou falhas na segurança estadual.

“É, primeiro, lamentar todo o ocorrido e dizer que é inadmissível. É inadmissível ver cenas como essas acontecendo na luz do dia em qualquer cidade, principalmente na cidade do Recife. E é nítido que houve falhas de planejamento, de inteligência por parte das forças de segurança estadual nessa construção. São cenas inadmissíveis de serem vistas”, afirmou Campos.

O prefeito também destacou que havia informações prévias sobre os riscos de confronto, o que reforçaria a necessidade de um planejamento mais eficiente. “É um claro e um flagrante problema de segurança pública, planejamento, de leitura, de inteligência. As informações, como a imprensa apresentou, estavam públicas desde o dia anterior”, disse.

Falta de punição às torcidas organizadas

O presidente da Câmara Municipal do Recife, Romerinho Jatobá, também criticou as medidas adotadas até o momento pelo Governo do Estado e defendeu punições mais rigorosas.

“Isso é uma pauta que a gente vem discutindo há muito tempo, principalmente por ter vivido dentro do futebol, e a gente discorda das medidas tomadas recentemente. São medidas midiáticas, tomadas no calor da emoção, mas de quem não entende o funcionamento desse processo. A gente precisa combater de fato o crime”, afirmou.

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Jatobá destacou que as pessoas precisam ser punidas, para evitar que novos episódios ocorram. “As torcidas organizadas são o CNPJ. Quem briga são as pessoas, os CPFs, que precisam ser punidos. A gente viu foi uma série de barbaridades, de pessoas cometendo grandes crimes. A gente vê depois do jogo pouca gente punida, quase nenhum preso, e isso, a impunidade, é o que traz de volta esses bandidos vestidos de torcedores para as ruas”, declarou.

O presidente da Câmara garantiu que a questão será debatida no Legislativo municipal. “É um ponto que interessa ao cidadão recifense, e se interessa ao cidadão recifense, interessa à Câmara discutir sobre o assunto”, concluiu.

Leia mais: Alepe e Câmara retomam trabalho e caos das torcidas deve estar no debate

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