O profissional autônomo é identificado por não possuir vínculo empregatício com nenhuma organização. Dessa forma, ele possui total autonomia financeira e profissional.
A liberdade de organização e execução do próprio trabalho é sua principal característica.
O trabalho autônomo e/ou informal traz algumas vantagens como a geração de renda mais rápida, advinda das vendas; aumento das opções de trabalho; não há chefe, pois o trabalhador exerce suas atividades por conta própria; flexibilidade nos horários, entre outras, mas também existem suas desvantagens como a ausência de carteira assinada e seus benefícios, o que prejudica para uma aposentadoria e também não tem renda fixa.
O trabalho autônomo compõe uma categoria que cresce muito em todo País, principalmente pelo alto índice de desemprego, aproximadamente 14% da população, está fora do mercado de trabalho formal.
Desde o início da Pandemia que o Governo Federal, ao conceder o auxílio emergencial para população, anunciou que descobriu 40 milhões de pessoas invisíveis, que não possuem vínculos empregatícios ou seguridade social, sendo esse grupo o mais vulnerável à crise, em virtude das medidas de isolamento social que prejudicaram seus negócios sem que os mesmos tivessem a quem recorrer.
E, onde estavam essas pessoas? Do que estavam vivendo? E a resposta é que são profissionais autônomos e informais.
A informalidade, a busca por autonomia e liberdade profissional é também uma característica do processo de transformação que o trabalho vem sofrendo ao longo dos anos, principalmente em países emergentes, caracterizado por novas formas de interação, conexões em rede, demandas e praticidade. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) 39,7% dos trabalhadores brasileiros são informais.
Embora o impacto desta pandemia seja diferente para diversos grupos de profissionais, quando especialistas analisam a retomada da economia, a categoria dos profissionais autônomos e/ou informais é a que tem a tendência de conseguir se reerguer mais rapidamente, através de ações que podem transformar o seu negócio de forma simples e mais ágil, de acordo com as novas necessidades do mercado.
Estes profissionais precisam ficar atento as oportunidades que estão surgindo para readequação e continuidade do seu negócio, linhas de créditos dos governos Federal, Estadual e Municipal, cursos e orientações gratuitas de entidades como Sebrae, entre outras.
Neste momento, onde a economia, de modo geral, tende a se reerguer de forma lenta, ter a possibilidade de viabilizar e agilizar sua retomada, dando a volta por cima de forma saudável é vital, por isso esteja atento!
*Fabiana Lima é Consultora & Estrategista em Posicionamento Profissional e Gestão de Negócios há mais de 20 anos e idealizadora do Método PlanActing – Planejamento e Ação Gerando Resultados. Instagram e Linkedin @fabianadeolima.