Estudo encomendado pela Sudene para avaliação do impacto dos financiamentos ocorridos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) nos últimos 20 anos identificou os segmentos econômicos com maior capacidade de geração de emprego e renda nos 11 estados do território de abrangência da autarquia. São 15 setores distribuídos por seis eixos (Desenvolvimento Produtivo; Inovação; Infraestrutura Econômica e Urbana; Meio Ambiente; Desenvolvimento Social e Educação). Turbinado com R$ 2 bilhões a mais, o FNE terá disponíveis R$ 39 bilhões para promover, principalmente, a “interiorização do desenvolvimento”.
Estudo encomendado pela Sudene para avaliação do impacto dos financiamentos ocorridos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) nos últimos 20 anos identificou os segmentos econômicos com maior capacidade de geração de emprego e renda nos 11 estados do território de abrangência da autarquia. São 15 setores distribuídos por seis eixos (Desenvolvimento Produtivo; Inovação; Infraestrutura Econômica e Urbana; Meio Ambiente; Desenvolvimento Social e Educação). Turbinado com R$ 2 bilhões a mais, o FNE terá disponíveis R$ 39 bilhões para promover, principalmente, a “interiorização do desenvolvimento”.
A ideia da Sudene é que o potencial econômico dos 9 estados da região e mais partes de Minas Gerais e do Espírito Santo seja atingido, como destaca o superintendente Danilo Cabral. “O objetivo é trazer melhorias para a infraestrutura logística, melhorando também a competitividade”.
O foco, entretanto, será principalmente em projetos nos municípios situados nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, de regiões geográficas intermediárias, microrregiões de baixa renda e semiárido. O propósito é oferecer acesso ao crédito em áreas com potencial para promover a interiorização do desenvolvimento, criando assim cadeias produtivas que valorizem a economia regional e a capacidade de transformação social local.
Na 34ª Reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Sudene, realizada no dia 15 de agosto, foi estabelecido que para o ano de 2025 o FNE terá um total de R$ 39,8 bilhões para investimentos na região. Também foram definidas novas diretrizes, além de aprovada uma cota de 30% dos recursos para financiamento de projetos prioritários dos estados e municípios englobados pela Sudene, permitindo repasse de verbas para Parcerias Público Privadas (PPPs) e concessões.
Danilo Cabral também falou sobre a importância das diretrizes para a vinculação do FNE com as medidas apresentadas pela nova política industrial brasileira (Nova Indústria Brasil), além do Plano de Transformação Ecológica e do novo PAC.
“São inovações importantes para o FNE. A vinculação dos financiamentos às políticas previstas para o Nordeste traz um olhar de território importante para que possamos, através da Nova Indústria Brasil, do Novo PAC e do nosso plano regional, além de outros instrumentos, atrair projetos que contribuam com o processo de neoindustrialização”, avaliou.
* Com informações da Sudene
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